5689612 | ADOLESCENTES GESTANTES INFECTADAS PELA SÍFILIS: REALIDADE ENFRENTADA PELOS PROFISSIONAIS DA ENFERMAGEM | Autores: Mônica Taminato|mtaminato@unifesp.br|enfermeira|doutora|professora Adjunta|universidade Federal de São Paulo ; Cristiano Leonardo de Oliveira Dias|cristianolodias@yahoo.com.br|enfermeiro|mestre Em Ciências|professor Educação Superior|universidade Federal de São Paulo ; Dulce Aparecidada Barbosa|dulce.barbosa@unifesp.br|enfermeira|doutora|professora Associada|universidade Federal de São Paulo ; Paula Hino|paulahino@yahoo.com.br|enfermeira|doutora|professora Adjunta|universidade Federal de São Paulo |
Resumo: As Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) em recrudescimento são motivos
de preocupação para os pesquisadores e profissionais de saúde. Observamos uma
nova dinâmica na incidência, em que crianças e adolescentes são acometidas.
São vários fatores de vulnerabilidades a que elas estão expostas, sendo um
deles os riscos à saúde. Objetivo: Identificar a faixa etária de adolescentes
gestantes com sífilis. Método: Trata-se de estudo de coorte retrospectivo.
Foram avaliadas as notificações de sífilis em gestantes e da sífilis congênita
em banco de dados secundários dos Indicadores e Dados Básicos da Sífilis nos
Municípios Brasileiros, o período foi de 2010 a 2018. Os dados são referentes
ao Brasil e ao Estado de Minas Gerais. Os resultados receberam tratamento
simples da estatística descritiva. Resultado: O MS segue como definição de
adolescência a prescrita pela OMS, que caracteriza o período de 10 e 19 anos.
No Brasil forma notificados 231.905 casos de sífilis e em Minas Gerais foram
15.168 casos. Na faixa etária de 10 a 14 foram 3.164 (1.36%) no Brasil e em
Minas Gerais foram 178 (1,17%) casos de adolescentes gestantes com sífilis.
Quando se amplia a faixa etária dos 15 aos 20 anos, os números são ainda
maiores, com 25,37% (58.844 casos notificados) no Brasil e 26,08% (3.957 casos
notificados) em Minas Gerais. Outro dado que chama atenção, quando se
verifica a faixa etária dos casos notificados de sífilis congênita (SC) foram
registradas na faixa etária de 5 a 12 anos, 88 (0,06%) e 9 (0,10%) no Brasil e
Minas Gerais respectivamente. Conclusões: a enfermagem assume papel
fundamental sobre a redução dos fatores de risco, principalmente em grupos
expostos e vulneráveis. Ações educacionais, preventivas efetivas tem o (a)
enfermeiro (a) seu principal articulador no processo do cuidar, sendo a
atenção primária um espaço profícuo para essas ações.
Referências: Vettore MV, Lamarca G de A. Determinantes sociais em saúde infantil: determinantes de uma boa saúde ou determinantes das iniquidades sociais? [Internet]. Rio de Janeiro: Portal DSS Brasil; 2011 Out 12. Disponível em: http://cmdss2011.org/site/?p=1813&preview=true.
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas e Estratégicas. Proteger e cuidar da saúde de adolescentes na atenção básica [recurso eletrônico] / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Ações Programáticas e Estratégicas. – Brasília: Ministério da Saúde, 2017. |