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20º SENPE • ISSN: 2237-3454
Resumo: 5675559


5675559

MORTALIDADE POR QUEDAS EM MULHERES IDOSAS.

Autores:
Cleidiane Maria Sales de Brito|cleideenf@hotmail.com|enfermeiro|doutoranda|docente|uespi ; Maria do Livramento Fortes Figueiredo|liff@fufpi.edu.br|enfermeira|doutora|docente|ufpi ; José Francisco Ribeiro|jotafribeiro@yahoo.com.br|enfermeiro|doutorando|docente|uespi ; Julyanne dos Santos Nolêto|julyanne.noleto@gmail.com|enfermeira|mestranda|estudante|ufpi ; Jefferson Abraão Caetano Lira|j.abraaolira@gmail.com|enfermeiro|mestrando|estudante|uespi

Resumo:
**Objetivo:** descrever a mortalidade por quedas em mulheres idosas. **Método:** estudo descritivo utilizando dados secundários disponibilizados pelo Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde e registrados no Sistema de Informações sobre Mortalidade. A população foi constituída de 490 casos notificados de óbito por quedas em mulheres idosas, no período de 2000 a 2016, em uma capital do nordeste brasileiro. As variáveis estudadas foram: faixa etária, cor, escolaridade, estado civil, categoria da queda segundo o CID 10 e local de ocorrência do óbito. Os dados foram coletados em formulário estruturado no mês de junho de 2018. A análise se deu mediante estatística descritiva, com frequência absoluta e percentuais, por meio de processamento no_ software SPSS_. Por se tratar de um banco de domínio público, não foi necessária a submissão ao Comitê de Ética em Pesquisa.  **Resultados: **observou-se a predominância de óbitos por quedas em mulheres com faixa etária de 80 anos ou mais de idade (68,4%), cor parda (52,4%), analfabetas (52,6%) e viúvas (52,4%). Quanto aos tipos de quedas, prevaleceram as de mesmo nível (39,8%) as sem especificação (31,9%) e as no mesmo nível por escorregão, tropeção ou passos falsos (9,8%). Em relação ao local de ocorrência do óbito, o ambiente hospitalar (58,6%) e o domicílio (39%) foram predominantes. **Conclusão: **à medida que a faixa etária se eleva, percebeu-se que o número de óbitos por quedas em mulheres idosas também aumenta, sendo responsável por considerável número de internações hospitalares. Assim, intervenções eficazes, com foco na prevenção, são imprescindíveis para minimização dessa problemática**. Implicações para enfermagem:** suscitar o interesse dos profissionais de enfermagem em promover educação em saúde, visando prevenir os fatores de risco para quedas em idosos na comunidade, no intuito de reduzir a mortalidade por quedas.


Referências:
Abreu DROM, Novaes ES, Oliveira RR, Mathias TAF, Marcon SS. Internação e mortalidade por quedas em idosos no Brasil: análise de tendência. Ciência & Saúde Coletiva. 2018, 23(4): 1131-1141. Poll MA; Hoffmeister ACM; Tier CG, Santos SSC. Ocorrência de hospitalizações de idosos por quedas. Ciência, Cuidado e Saúde. 2014, 13(3): p. 447-454.