5642573 | A CARGA DO DIABETES MELLITUS NO BRASIL ENTRE OS ANOS DE 1990 E 2017 | Autores: Elton Junio Sady Prates|eltonjunioprates@gmail.com|enfermagem|graduação Em Enfermagem|bolsista de Iniciação Científica do Cnpq|escola de Enfermagem da Universidade Federal de Minas Gerais ; Maria Luiza Sady Prates|malusady@gmail.com|enfermagem|graduação Em Enfermagem|bolsista de Iniciação Científica do Cnpq|escola de Enfermagem da Universidade Federal de Minas Gerais ; Lídia Chaves Martins|lidiachavesmartins@gmail.com|enfermagem|graduação Em Enfermagem|estudante|escola de Enfermagem da Universidade Federal de Minas Gerais ; Marina Peluci Malta Carvalho|marinapeluci@gmail.com|enfermagem|graduação Em Enfermagem|estudante|escola de Enfermagem da Universidade Federal de Minas Gerais ; Alanna Gomes da Silva|alannagomessilva@gmail.com|enfermagem|mestre Em Enfermagem|aluna de Doutorado Em Enfermagem|escola de Enfermagem da Universidade Federal de Minas Gerais |
Resumo: O diabetes mellitus (DM) se caracteriza como um grande problema de saúde
pública, sendo uma das principais causas de mortes no mundo1. O DM apresenta
custo elevado e crescente para os sistemas de saúde2. Objetivou-se estimar a
carga do DM no Brasil entre 1990 e 2017. Trata-se de um estudo epidemiológico
descritivo, utilizando-se os dados do Estudo Carga Global de Doenças (GBD)
atribuível ao DM. Estimaram-se os anos de vida perdidos por incapacidade
(DALYs) e as taxas de mortalidade estratificada por sexo, faixa etária e ano.
Os foram extraídos da plataforma _online_ do GBD _Compare_. Em 2017, o DM foi
responsável por 3,28% do total de DALYs e 4,19% do total de óbitos na
população brasileira, sendo responsável por 1.987.864,05 milhões de DALYs.
Observou-se diferença entre o percentual de DALYs e óbitos quando comparado
entre os sexos. O percentual de DALYs e óbitos aumentaram de acordo com a
progressão da idade, acometendo principalmente as faixas etárias de 65 a 69
anos e 70 a 74 anos. A tendência temporal de DALYs e óbitos se mantiveram
estável entre os anos de 1990 e 2017, no entanto, observaram-se oscilações nos
últimos três anos. Em 2017, os principais fatores de risco atribuível ao
diabetes foram os níveis de glicose plasmática elevada, o índice de massa
corporal elevada, a poluição do ar por material particulado e a deficiente
ingestão de grãos integrais. Considera-se, portanto, que o DM corresponde a
uma elevada carga de incapacidade e de morte no Brasil. As políticas de
austeridade e o enfraquecimento do papel regulatório do Estado comprometem o
enfrentamento do DM no Brasil.
Referências: 1. World Health Organization. WHO Global action plan for the prevention and control of noncommunicable disease 2013-2020. Geneva: World Health Organization; 2013 [cited 2019 May 10]. Available from: http://www.who.int/nmh/events/ncd_action_plan/en/
2. Cho NH, Shaw JE, Karuranga S, Huang Y, de Rocha Fernandes JD, Ohlrogge AW, Malanda B. IDF Diabetes Atlas: Global estimates of diabetes prevalence for 2017 and projections for 2045. Diabetes Res Clin Pract [Internet]. 2018 [cited 2019 May 05]; 138:271-281. Available from: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29496507 |