5626993 | O AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE E A TOMADA DE DECISÃO DO ENFERMEIRO | Autores: Simone Graziele Silva Cunha|simonegscunha@gmail.com|enfermeira|mestre Em Enfermagem|doutoranda Em Enfermagem No Programa de Pós-graduação Em Enfermagem da Escola de Enfermagem da Universidade Federal de Minas Gerais (ufmg), Professora Na Universidade do E ; Laura Andrade Pinto|lauraap2008@hotmail.com|estudante de Enfermagem|estudante do 7º Período de Enfermagem|bolsista Fapemig|universidade do Estado de Minas Gerais (uemg) ; Maria José Menezes Brito|mariajosejobrito@gmail.com|enfermeira|doutora Em Enfermagem|professora Associada da Escola de Enfermagem da Universidade Federal de Minas Gerais (ufmg)|universidade Federal de Minas Gerais (ufmg) |
Resumo: O AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE E A TOMADA DE DECISÃO DO ENFERMEIRO
_Simone Graziele Silva Cunha¹_, Laura Andrade Pinto², Maria José Menezes
Brito³
**Objetivo:** Compreender a influência do Agente Comunitário de Saúde na tomada de decisão do enfermeiro. **Método:** Estudo de caso qualitativo, realizado em 13 unidades da Estratégia Saúde da Família no município de Divinópolis, Minas Gerais. Participaram 14 enfermeiros com vínculo empregatício superior a seis meses. Os dados foram coletados por meio de entrevistas individuais com roteiro semiestruturado, técnica do “Gibi” e observação. Utilizou-se a saturação de dados. Os dados foram analisados por meio da Análise de Conteúdo. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos (Pareceres nº2.204.014/ nº2.168.422). **Resultados:** Emergiu a categoria temática: Agente Comunitário de Saúde e sua influência na tomada de decisão do Enfermeiro. O Agente Comunitário de Saúde influência a tomada de decisão do enfermeiro, atuando na coleta de informações acerca do processo saúde e doença da comunidade, no estabelecimento do vínculo com o paciente, na captação da população e melhoria do cuidado. Realizam também ações de educação e orientação. A ausência do Agente Comunitário de Saúde dificulta o conhecimento do enfermeiro sobre as condições de saúde da população adstrita, com repercussões na tomada de decisão, podendo ocasionar a superlotação de Unidades de Pronto Atendimento. **Conclusão:** O Agente Comunitário de Saúde atua como direcionador das decisões do enfermeiro e sua ausência repercute negativamente no atendimento às demandas da população. **Implicações para Enfermagem: **a atuação do Agente Comunitário de Saúde tem contribuído para a qualidade do cuidado prestado pelo enfermeiro à população na Estratégia Saúde da Família. Contudo, o enfermeiro deve preservar sua autonomia profissional, sendo agente de transformação e de consolidação da profissão. Para tanto, o enfermeiro deve fortalecer o trabalho em equipe e atuar coletivamente para alcançar o êxito nas decisões de natureza assistencial e gerencial.
**Descritores:** Enfermagem, Tomada de decisões, Atenção Primária à Saúde
**Áreas temáticas****:** Gerenciamento dos Serviços de Saúde e de Enfermagem
**Agradecimentos:** Programa Institucional de Apoio à Pesquisa da UEMG – PAPq e Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais – FAPEMIG
¹Enfermeira, Mestre em Enfermagem, Doutoranda em Enfermagem no Programa de
Pós-Graduação em Enfermagem da Escola de Enfermagem da Universidade Federal de
Minas Gerais (UFMG), Professora na Universidade do Estado de Minas Gerais
(UEMG). simonegscunha@gmail.com
²Discente do 7º período do curso de Enfermagem da Universidade do Estado de
Minas Gerais (UEMG).
³Enfermeira, Doutora em Enfermagem, Professora Associada da Escola de
Enfermagem da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
Referências: Silva, JS et al. Supervisão dos Agentes Comunitários de Saúde na Estratégia Saúde da Família: a ótica dos enfermeiros. Rev Esc Enferm USP, 2014;48(5):899-6.
Morosini MV, Fonseca AF. Os agentes comunitários na Atenção Primária à Saúde no Brasil:inventário de conquistas e desafios.Saúde e Debate, 2018; 42(spe1):261-274.
Kebian LVA, Oliveira SA. Práticas de cuidado de enfermermeiros e Agente comunitários de saúde da Estratégia Saúde da Família. Cienc Cuid Saude, 2015; 14(1):893-900. |