5388856 | MASCULINIDADE, ÁLCOOL E RISCO PARA CÂNCER: INFLUÊNCIAS DE CRENÇAS CULTURAIS | Autores: Renê dos Santos Spezani|renespezani@gmail.com|enfermeiro|doutor Em Enfermagem|professor Adjunto|centro Universitário Augusto Motta (unisuam/rj) ; Margareth S. Zanchetta|margareth.zanchetta@yahoo.ca|enfermeira|doutora Em Enfermagem|associate Professor & Associate Director - Scholarly, Research And Creative Activities From Daphne Cockwell School Of Nursing – Ryerson University/toronto/canadá|ryerson ; Ingryd C. V. Felipe|ingrydventura@gmail.com|enfermeira|doutora Em Enfermagem|pesquisadora Associada- Daphne Cockwell School Of Nursing-ryerson University/ Toronto/ Canadá.|ryerson University/ Toronto/ Canadá ; Veronica Finamore|margareth.zanchetta@yahoo.ca|enfermeira|doutora Em Enfermagem|research Assistant|ryerson University/ Toronto/ Canadá ; Christian Bergeron|margareth.zanchetta@yahoo.ca|enfermeira|doutora Em Enfermagem|adjunct Professor|university Of Ottawa. |
Resumo: O consumo de álcool representa fator de risco para o desenvolvimento do câncer e estabelece interfaces com construções culturais que envolvem masculinidade e aceitação social. Diante desse contexto, por meio de investigação online internacional, objetivou-se compreender as crenças culturais imbricadas no comportamento masculino para o consumo de álcool e sua influência sobre a percepção do risco para câncer. Através da plataforma _Opinio_, aplicou-se um questionário entre maio/2018 a março/2019, que foi acessado por homens de origem latina que falavam os idiomas Português, Espanhol, Francês, Inglês, ou Italiano. A estatística descritiva indicou que 184 homens acessaram o questionário em português e que 178 o responderam completamente. A faixa etária predominante foi de 50 ou mais anos (22%), 89% vivem no Brasil, 6.7% no Canadá, 2.2% em Portugal e 0.5% nos Estados Unidos, sendo de origem cultural brasileira, portuguesa e italiana. Os resultados indicam a percepção que justifica o consumo de álcool em reuniões sociais e familiares e o incentivo ao consumo precoce também para alívio de estresse. Os maiores consumidores destacados foram trabalhadores em construção, produção/fabricação, transporte, profissionais da saúde e de casas noturnas. Problemas financeiros, desemprego, divórcio/separação e estresse também justificam tal consumo. Destacou-se ainda que o consumo de álcool é comumente aceitável para homens maiores de 18 anos. Enquanto determinante social em saúde, a masculinidade imbrica-se com valores e crenças tradicionais subjacentes ao consumo de álcool, o que representa um desafio para a Enfermagem na promoção da saúde de populações masculinas. Nesse sentido, sugere-se a ampliação de pesquisas que contribuam para a formulação de políticas publicas efetivamente capazes de conscientizar a população masculina acerca dos riscos que o consumo de álcool oportuniza, sobretudo no que se refere ao risco de câncer, e para a redução desse consumo.
Referências: Sem citação de referências. |