5374206 | INTENSIDADE DA DOR E COMPREENSÃO DA QUALIDADE DE VIDA DE INDIVÍDUOS COM ÚLCERAS VENOSAS | Autores: Fernanda Rabello Sergio|fernandarabello1105@gmail.com|enfermeira|especialista Em Terapia Intensiva (uerj). Mestranda do Programa Acadêmico Em Ciências do Cuidado Em Saúde da Eeaac/uff.|enfermeira|huap/uff ; Isabelle Andrade Silveira|isabelleandradesilveira@gmail.com|enfermeira|doutoranda E Mestre Pelo Paccs (eeaac/uff)|enfermeira|huap/uff ; Bianca Campos Oliveira|bianca.campos.oliveira@gmail.com|enfermeira|doutoranda E Mestre Pelo Paccs da Eeaac/uff|enfermeira|eeaac/uff ; Magali Rezende de Carvalho|magalirecar@gmail.com|enfermeira|mestre Pelo Paccs da Eeaac/uff|enfermeira|eeaac/uff ; Beatriz Guitton Renaud Baptista de Oliveira|beatrizguitton@globo.com|enfermeira|doutora, Professora Titular da Eeaac/uff. Coordenadora do Paccs/eeaac/uff.|enfermeira|eeaac/uff |
Resumo: **Objetivo: **caracterizar a intensidade da dor e a compreensão da qualidade de vida de indivíduos com úlceras venosas atendidos no ambulatório de um hospital universitário. **Método:** trata-se de um estudo descritivo, transversal, aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CAAE 01380618.6.0000.5243), realizado no período de janeiro a abril de 2019. O instrumento de coleta de dados contém a escala numérica para avaliação da dor relacionada à úlcera (nenhuma dor, >0-2, >2-4, >4-7, >7); de frequência ocasional, relacionada à posição, constante ou prejudica o sono. E a avaliação da qualidade de vida relacionada à úlcera (muito satisfeito, satisfeito, pouco satisfeito, insatisfeito e péssimo). **Resultados:** 30 participantes compuseram a amostra. Na avaliação da dor, 10 (33,3%) participantes relataram nenhuma dor e 10 (33,3%) >7, os demais participantes tinham dor >2 e <7. Dos que relataram dor, 14 (46,6%) era relacionada à posição. Quando perguntados sobre a qualidade vida, 13 (43,3%) sentiam-se satisfeitos; 8 (26,6%) insatisfeitos e 5 (16,6%), péssimos. Dos 13 (43,3%) que se sentiam insatisfeitos/péssimos, 5 apresentavam dor >7 na escala numérica. Dos 13 que se sentiam satisfeitos, 6 relataram nenhuma dor. **Conclusão: **observou-se que um terço não relatou dor, porém um terço declarou dor >7. Com relação à qualidade de vida, a maioria relatou satisfação, sugerindo mecanismos de adaptação e resiliência. Alguns participantes que se sentiam insatisfeitos ou péssimos relataram altos níveis de dor, assim como alguns que se sentiam satisfeitos relataram nenhuma dor, sugerindo que a dor pode ser um dos fatores relacionados a uma compreensão negativa da qualidade vida. **Contribuições para a enfermagem:** pensar na assistência considerando o indivíduo em sua totalidade é indispensável à prática do enfermeiro. Pois contribui para o estabelecimento de intervenções que contemplem essas demandas de cuidado.
Referências: 1- Waidman MAP. O cotidiano do indivíduo com ferida crônica e sua saúde mental. Texto Contexto Enferm. 2011;20(4):691-9.
2- Souza DMST, Borges FR, Juliano Y, Veiga DF, Ferreira LM. Quality of life and self-esteem of patients with chronic ulcers. Acta Paul Enferm [Internet]. 2013. 26(3):283-8.
3- Silveira IA, Oliveira BGRB, Oliveira AP, Andrade NC. Padrão da Dor de Pacientes com Úlceras de Perna. Revista de Enfermagem da UFPE On Line. 2017. v. 11, p. 617-624.
4- Silveira IA, Oliveira BGRB. Evidências sobre a dor crônica em úlceras de perna: uma revisão integrativa. ENFERMAGEM ATUAL (RIO DE JANEIRO). 2015. v. 73, p. 35-41. |