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20º SENPE • ISSN: 2237-3454
Resumo: 5360630


5360630

SÍFILIS GESTACIONAL NA 18ª REGIONAL DE SAÚDE DO PARANÁ DE 2007 A 2017

Autores:
Milena Passarelli Cortez|milenapcortez@hotmail.com|graduação|estudante|estudante|uenp ; Fernanda Prado Marinho|fernanda-marinho-93@hotmail.com|graduação|estudante|estudante|uenp ; Wendell Henrique Cândido Bueno|wendellobueno@gmail.com|graduação|estudante|estudante|uenp ; Emiliana Cristina Melo|ecmelo@uenp.edu.br|enfermeira|doutora|docente|uenp

Resumo:
**SÍFILIS GESTACIONAL NA 18ª REGIONAL DE SAÚDE DO PARANÁ DE 2007 A 2017** **_Milena Passarelli Cortez_1, Fernanda Prado Marinho2, Wendell Henrique Cândido Bueno3, Emiliana Cristina Melo4** **Objetivos**: Conhecer a evolução da sífilis gestacional na 18ª Regional de Saúde do Paraná de 2007 a 2017. **Método: **Estudo transversal e descritivo, onde foram coletados os casos notificados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) para a regional estudada, de 2007 a 2017. **Resultados**: Foram notificados 189 casos, sendo 2 em 2007 (0,013/1000 nascidos vivos) e 36 em 2017 (0,089/1000 nascidos vivos). Em 2007 as maiores taxas foram nos municípios de Bandeirantes e São Jerônimo da Serra (0,006/1000 nascidos vivos para ambos) e em 2017 nos municípios de Bandeirantes (0,089/1000 nascidos vivos), Cornélio Procópio, Congoinhas, Andirá e Itambaracá (0,019/1000 nascidos vivos para todos). As menores taxas no ano de 2007 foram de 0/1000 nascidos vivos nos demais municípios e no ano de 2017, os municípios de Leópolis, Santa Amélia e São Jerônimo da Serra evidenciaram menor taxa (0/1000 nascidos vivos para todos). Das gestantes, foi observado as maiores taxas em mulheres de zona urbana (1,0421/1000 nascidos vivos), com ensino fundamental incompleto (0,4075/1000 nascidos vivos), de raça branca (0,6980/1000 nascidos vivos), com faixa etária entre 20 e 39 anos (0,7994/1000 nascidos vivos) e com classificação clínica primária (0,8118/1000 nascidos vivos).** Conclusão**: Houve aumento na notificação de casos de sífilis gestacional na 18ª Regional de Saúde nos últimos 10 anos. Assim, é necessário um pré-natal de qualidade, pois o mesmo previne a sífilis congênita e propicia o diagnóstico e tratamento de outros fatores que podem incidir em doenças e até no óbito materno infantil, além de ser uma política pública de saúde garantida por meio das leis. **Contribuições para a enfermagem: **Entender o perfil das gestantes portadoras de sífilis gestacional e sua prevalência, possibilita trabalhar de forma eficaz no pré-natal e na prevenção de sífilis congênita.


Referências:
1. DATASUS, Sífilis em gestante-casos confirmados notificados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação [Internet]. Paraná (PR): Ministério da Saúde; 2010 [citado 2010 mar 10]. Disponível em: http://datasus.gov.br 2.Huçulak, M. C., & Peterlini, O. L. G. (2014). Rede Mãe PaRanaense – Relato de Experiência. Espaço. Saúde [Internet], 5, 77–86. Disponível em: http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/espacoparasaude/article/download/18347/pdf_22 3. Magalhães, DMDS, et al. Sífilis materna e congênita: ainda um desafio. Cadernos de Saúde Pública. 2013;1109-1120. Cavalcante, P. A. de M., Pereira, R. B. de L., Castro, J. G. D., Cavalcante, P. A. de M., Pereira, R. B. de L., & Castro, J. G. D. (2017). Sífilis gestacional e congênita em Palmas, Tocantins, 2007-2014 *. Epidemiologia e Serviços de Saúde, 26(2), 255–264. https://doi.org/10.5123/S1679-49742017000200003