5356866 | O PAI NO MÉTODO CANGURU: TEORIA FUNDAMENTADA NOS DADOS | Autores: Thais Rosental Gabriel Lopes|thaisrg12@hotmail.com|enfermeira|mestra Em Enfermagem|doutoranda do Programa de Pós-graduação Em Enfermagem|universidade Federal do Rio Grande do Norte ; Jovanka Bittencourt Leite de Carvalho|jovankablc@hotmail.com|enfermeira|doutora Em Ciências da Saúde|docente da Escola de Saúde da Universidade Federal do Rio Grande do Norte|universidade Federal do Rio Grande do Norte ; Tássia Regine de Morais Alves|tassiamorais@gmail.com|enfermeira|mestra Em Enfermagem|discente Grupo de Pesquisa|universidade Federal do Rio Grande do Norte ; Glauber Weder dos Santos Silva|glauberweder@hotmail.com|enfermeiro|mestre Em Enfermagem|professor Substituto - Departamento de Enfermagem|universidade Federal do Rio Grande do Norte ; Sylvia Silva de Oliveira|sysoliveira@gmail.com|enfermeira|especialista Em Enfermagem|mestranda do Programa de Pós-graduação Em Enfermagem|universidade Federal do Rio Grande do Norte |
Resumo: **Objetivo:** compreender como o pai vivencia o filho prematuro no Método Canguru. **Método:** pesquisa qualitativa ancorada na Teoria Fundamentada nos Dados_, _realizada em uma maternidade de referência de alto risco do estado do Rio Grande do Norte, Brasil. Quinze pais que vivenciavam o Método Canguru com o filho prematuro compuseram o grupo amostral. A coleta de dados ocorreu por meio de entrevistas abertas em profundidade, no período de março a julho de 2017. Os dados foram analisados em duas etapas: codificação inicial e focalizada. O projeto de pesquisa foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa, sob parecer de número 1.850.383. **Resultados: **emergiu o fenômeno “Vivenciando o Método Canguru: preocupação e satisfação no cuidado ao filho prematuro”, sustentado por três categorias: “Sentimentos vivenciados pelo pai na realização do Método Canguru” – apresenta os sentimentos de preocupação e medo do pai com evolução clínica do filho prematuro; “Visão do pai sobre a Unidade Canguru” – demonstrou como o pai sentia-se com relação à assistência prestada ao filho e à companheira durante o período que permaneciam internados; “Participação dos pais no Método Canguru”- apresenta a satisfação paterna em cuidar do filho diariamente na Unidade Canguru. **Conclusão:** a Unidade Canguru configura-se um ambiente voltado à participação materna. Tal fato influencia a não-inclusão e, consequentemente, o não- empoderamento dos pais sobre os cuidados ao filho prematuro e da continuidade dos cuidados após alta hospitalar. **Contribuições para a Enfermagem: **a Enfermagem neonatal deve compreender as singularidades paternas de modo a proporcionar um local adequado para a aproximação entre pai-filho no sentido de valorizar essa figura neste contexto.
Referências: 1. Brasil, Ministério da Saúde. Estatísticas vitais: Mortalidade infantil desde 1994. Brasília: Ministério da Saúde, 2013.
2. Araújo, LA, Reis, AT. Enfermagem na Prática Materno-Neonatal. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.
3. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde Atenção humanizada ao recém-nascido de baixo peso: Método Canguru. Brasília, 2014. |