5333571 | AMBIENTE DE PRÁTICA PROFISSIONAL DA EQUIPE DE ENFERMAGEM EM UNIDADES DE TERAPIA INTENSIVA PEDIÁTRICA E NEONATAL | Autores: Roberta Meneses Oliveira|menesesroberta@yahoo.com.br|enfermeira|doutora Em Cuidados Clínicos Em Enfermagem E Saúde|docente do Mestrado Profissional Em Saúde da Criança E do Adolescente da Universidade Estadual do Ceará (uece) E Professora Adjunta do Curso ; Maria Salete de Brito Gomes|saletebgomes@hotmail.com|enfermeira|especialista Em Terapia Intensiva|aluna do Mestrado Profissional Em Saúde da Criança E do Adolescente da Universidade Estadual do Ceará (uece) E Membro do Núcleo de Pesquisa Em Gestão E Cuida ; Raquel Pereira Lopes|raquel.lopes1900@gmail.com|enfermeira|mestre Em Saúde da Criança E do Adolescente|enfermeira da Atenção Básica de Horizonte-ce, Membro do Nugesc|mestrado Profissional Em Saúde da Criança E do Adolescente - Uece ; Ana Luiza Melo Lima|ana811207@gmail.com|enfermeira|especialista Em Enfermagem do Trabalho|enfermeira Assistencial do Hospital Regional da Unimed Fortaleza, Membro do Nugesc|hospital Regional da Unimed Fortaleza ; Fabio Lopes de Souza|fabiolopes1.3@hotmail.com|estudante|nenhuma|aluno do Curso de Graduação Em Enfermagem|universidade Federal do Ceará |
Resumo: **Objetivos**: analisar a prática profissional da equipe de enfermagem em terapia intensiva pediátrica e neonatal. **Método**: estudo transversal realizado em dois hospitais públicos de ensino de Fortaleza/Ceará, com 92 profissionais de enfermagem (38 enfermeiros e 54 técnicos) de unidades de terapia intensiva pediátrica e neonatal. A coleta de dados ocorreu de outubro/2018 a abril/2019, com questionário sociodemográfico/ocupacional e a _Practice Environment Scale_ – Versão Brasileira, escala que avalia o ambiente da prática profissional da enfermagem. Na análise, calcularam-se frequências relativa/absoluta e médias dos itens/subescalas. Médias próximas a 2,5 são interpretados como ambiente misto; acima desta, ambiente favorável à prática profissional, e, abaixo, ambiente desfavorável. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa (2.953.470/2018). **Resultados**: as participantes eram todas mulheres, com médias de 37,7 anos de idade, 11 anos de profissão, 8 anos de serviço; e de 51,5 horas de trabalho semanais. Dos 24 itens, a maioria (21) configurou-se como favorável à prática profissional. Os três desfavoráveis incluíram: oportunidade de desenvolvimento na carreira profissional; reconhecimento e elogio por um trabalho bem feito; suporte da administração às preocupações dos trabalhadores. Analisando as subescalas, sobressaíram-se: “Relações colegiais entre enfermeiros e médicos” (Média=2,95) e “Fundamentos de enfermagem voltados para a qualidade do cuidado” (Média=2,84). Destacaram-se os itens: equipe médica e de enfermagem possuem boas relações de trabalho (Média=3,12) e planos de cuidados de enfermagem escritos e atualizados para todos os pacientes (Média=3,05). **Conclusão**: o estudo permitiu avaliar os ambientes de prática da enfermagem como favoráveis nas unidades investigadas, podendo repercutir em melhores resultados para os pacientes. **Contribuições para a Enfermagem**: a pesquisa fornece dados para a tomada de decisão das lideranças de unidades de terapia intensiva pediátrica e neonatal, sugerindo mudanças implementadas com foco nos fatores identificados.
Referências: 1. Gasparino RC, Guirardello EB. Validation of the Practice Environment Scale to the Brazilian culture. J Nurs Manag. 2017 Jul;25(5):375-383. |