5275211 | PERCEPÇÃO DE MULHERES SOBRE FATORES QUE IMPLICAM NA REALIZAÇÃO DO EXAME PAPANICOLAU | Autores: Márcia Figueira Canavez|marciaf.monlevad@gmail.com|enfermeiro|mestre|professora|centro Universitário de Volta Redonda - Unifoa ; Elizângela Aparecida de Laffitte Alves|elizap.silva@icloud.com|enfermeiro|especialista|diretora|centro Universitário de Volta Redonda - Unifoa ; Bruna Barros Torres|torresbruna@gmail.com|estudante de Enfermagem|estudante|estudante|centro Universitário de Volta Redonda - Unifoa ; Tainá da Silva Moreira|taina--moreira@outlook.com|estudante de Enfermagem|estudante|estudante|centro Universitário de Volta Redonda - Unifoa ; Cíntia Cristine da Silva|cintia.silva@hsjb.org.br|enfermeiro|especialista|diretora|centro Universitário de Volta Redonda - Unifoa |
Resumo: **PERCEPÇÃO DE MULHERES SOBRE FATORES QUE IMPLICAM NA REALIZAÇÃO DO EXAME PAPANICOLAU**
_Márcia Figueira Canavez_; Elizângela Aparecida de Laffitte Alves; Bruna
Barros Torres; Tainá da Silva Moreira; Cíntia Cristine da Silva.
RESUMO
Tendo em vista as políticas públicas pertinentes ao cuidado a mulher, o
presente trabalho justifica-se ao considerar que existem evidências da não
realização periódica do exame Papanicolaou, sendo esta a principal estratégia
para a detecção precoce do câncer de colo uterino, tornando-se esta questão um
impasse para a saúde da mulher. **Objetivo**: identificar os fatores que
implicam para a mulher na realização de forma periódica do exame Papanicolaou
e verificar como os enfermeiros poderão atuar para incentivar essas mulheres
na realização do exame. **Método**: pesquisa quali-quantitativa, descritiva de
caráter exploratório. Foi utilizada a calculadora de tamanho da amostra, de um
total de 310 mulheres, foi aplicado o questionário a 172, com uma margem de
erro de 5%. Após aprovado pelo Comitê de Ética do UniFOA, parecer nº
2.648.549. **Resultados**: Quanto à realização do exame Papanicolaou 52,9%
realizam dentro de um ano, 34,8% realizam com intervalos entre 2 a 3 anos,
9,3% nunca realizam e 2,9% não responderam. Em relação ao conhecimento sobre a
periodicidade que o exame deve ser realizado 75% referiram que deve ser feito
anualmente, 16,8% semestral e 5,2% bianual. Quanto questionadas do motivo da
não realização do exame, relataram sentimento de vergonha e constrangimento
com 47%. Em relação ao que possa ser feito pelos enfermeiros para incentivar
as mulheres na adesão ao exame, surgiram duas categorias: atuar na falta de
informação e facilitarem o acesso ao exame. Conclusão: conclui-se que o
sentimento de vergonha e constrangimento, influenciam na percepção da mulher
quanto à necessidade de realizar o exame. Cabendo ao enfermeiro, quebrar tabus
e atuar como um facilitador ao acesso, para que haja superação dos fatores que
impedem na realização do exame e uma melhor compreensão de seus sentimentos
relacionados ao exame preventivo.
**Palavras-chave: **Enfermeira, Papanicolau, Saúde da Mulher.
** Área Temática**: Informação e Comunicação em Saúde e Enfermagem
Enfermeira, Mestre em Enfermagem UNIRIO. Docente do Curso de Enfermagem do
Centro Universitário de Volta Redonda - UniFOA, RJ.
[marciaf.monlevad@gmail.com](mailto:marciaf.monlevad@gmail.com) . Enfermeira
mestranda MECSMA/UniFOA, Assessora da Direção do Hospital São João Batista.
Discente do Centro Universitário de Volta Redonda - UniFOA, RJ. Discente do
Centro Universitário de Volta Redonda - UniFOA, RJ. Enfermeira, mestranda
MECSMA/UniFOA, Gerente de Enfermagem do Hospital São João Batista.
Referências: Ministério da Saúde. Política Nacional de Atenção Integral a Saúde da Mulher. Princípios e Diretrizes. 1 ed. Brasília: 2011.
Sementille, EC; Queiroz, FC. Atuação do enfermeiro na saúde da mulher. Prevenção do câncer do colo do útero. Ensaios e Ciência: Ciências Biológicas, Agrárias e da Saúde, vol. 17, núm. 1, 2013, pp. 109-120 Universidade Anhanguera Campo Grande, Brasil Disponível em: http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=26031886010. Acesso 15/08/2017.
Moura, ADAS; Silva, SMAG; Farias, LM; Feitosa, AR. Conhecimento e motivações das mulheres acerca do exame de Papanicolaou: subsídios para a prática de Enfermagem. Revrene, Rev. da Rede de Enferm do Nordeste. Vol. 11, núm. 1, pp. 94-104, 2010. Disponível em http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=324027969009 Acesso 15/08/2017. |