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20º SENPE • ISSN: 2237-3454
Resumo: 5270943


5270943

MULHERES GESTANTES ASSISTIDAS POR ENFERMEIRAS OBSTÉTRICAS: HOSPITAL MATERNIDADE FERNANDO MAGALHÃES

Autores:
Juliana Medeiros Fernandes|jumedfer@gmail.com|estudante|acadêmica do 6º Período de Enfermagem|bolsista de Iniciação Científica - Pibic/uerj|universidade do Estado do Rio de Janeiro ; Susan Oliveira|oliveira.susan.enf@gmail.com|enfermeira Obstétrica|residência Em Enfermagem Obstétrica|residência Em Enfermagem Obstétrica|universidade do Estado do Rio de Janeiro ; Luiza Mara Correia|luimara.uerj@gmail.com|enfermeira Obstétrica|doutora Em Enfermagem|professora Adjunta do Departamento de Enfermagem Materno-infantil|universidade do Estado do Rio de Janeiro

Resumo:
**Objetivo**: Caracterizar o perfil obstétrico das mulheres assistidas por enfermeiras obstétricas no decorrer do pré-natal de risco habitual. **Método:** Trata-se de um estudo descritivo, quantitativo, do tipo análise documental. Os dados foram coletados por meio de um questionário fechado e são provenientes dos prontuários preenchidos durante as consultas. A análise dos dados foi feita à luz dos seus respectivos documentos normativos. A pesquisa é um recorte do Trabalho de Conclusão de Curso de Pós-Graduação Lato-sensu na Modalidade Residência em Enfermagem Obstétrica da UERJ. **Resultados**: Dentre os 55 prontuários analisados, 51% das mulheres eram nulíparas; somente 16% das gestantes iniciaram o pré-natal no primeiro trimestre de gravidez; em relação ao exame físico, 91% foram examinadas de forma completa durante as consultas subsequentes; 69% completaram o calendário vacinal previsto; quanto ao número de consultas, 11% realizaram de uma a três consultas, 27% de quatro a seis, 40% de sete a nove e 22% acima de nove. **Conclusão**: Evidenciamos o predomínio de gestantes que iniciaram o pré-natal tardiamente, se comparado com a idade gestacional preconizada no Caderno de Atenção ao Pré-Natal de Baixo Risco. Por outro lado, nota-se a prevalência de sete ou mais consultas durante o período gestacional, indo ao encontro do recomendado pelo Ministério da Saúde. Outro aspecto identificado se refere à falta de adesão da imunização de uma parcela significativa de mulheres. **Contribuições para Enfermagem: **O estudo em questão suscita a necessidade de investir na captação precoce de pré-natal, permitindo, assim, um contato mais prolongado entre a equipe de saúde e a gestante. Esta ação é de suma importância para um desfecho favorável, pois visa a criação de vínculo com a mulher, o aumento da adesão de práticas educativas e a modificação de hábitos nocivos.


Referências:
OLIVEIRA, S. Enfermeira obstétrica no pré-natal: desfecho das gestações de risco habitual. 2018. Trabalho de Conclusão de Curso (Pós graduação Lato Sensu. Residência em Enfermagem Obstétrica) – Faculdade de Enfermagem, Universidade do Estado do Rio de Janeiro.