5242678 | ESTRESSE OCUPACIONAL E CARACTERÍSTICAS DO TRABALHO: RELAÇÃO ENTRE ENFERMEIROS HOSPITALARES | Autores: Marília Duarte Valim|marilia.duarte.valim@gmail.com|enfermeira|doutora Em Ciências|professora Adjunta E Coordenadora do Programa de Pós-graduação Em Enfermagem da Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Mato Grosso (ufmt).|universidade Federal ; Roseany Patrícia Silva Rocha|roseanyrocha1@gmail.com|enfermeira|mestre Em Enfermagem|docente Substituta do Curso de Graduação Em Enfermagem da Universidade do Estado de Mato Grosso (unemat).|universidade do Estado de Mato Grosso (unemat). ; Bruno da Silva Santos|bruno.ufmt@hotmail.com|enfermeiro|especialista|mestrando Em Enfermagem|universidade Federal de Mato Grosso ; João Lucas Campos de Oliveira|joao-lucascampos@hotmail.com|enfermeiro|doutor Em Enfermagem|professor Adjunto da Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Mato Grosso (ufmt).|universidade Federal de Mato Grosso ; Antônio César Ribeiro|anceri1964@gmail.com|enfermeiro|doutor Em Ciências|professor Associado I da Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Mato Grosso (ufmt).|universidade Federal de Mato Grosso |
Resumo: **INTRODUÇÃO**: o trabalho em enfermagem pode resultar em diferentes desgastes ao trabalhador. Neste escopo, o estresse ocupacional corresponde a uma reação psicofisiológica caracterizada pelo desequilíbrio entre o que é demandado à pessoa pelo seu entorno social, e a capacidade dela em responder a tal cobrança, mais precisamente no contexto laboral. **OBJETIVO**: verificar o estado de estresse ocupacional de enfermeiros hospitalares e a relação do estresse com características dos profissionais e do seu trabalho. **MÉTODO**: estudo transversal realizado com amostra (n=85) de enfermeiros de um hospital universitário público da região Centro-oeste do Brasil. Empregou-se um formulário para extração do perfil sociodemográfico e profissional, incluindo o questionário “Critério Brasil de Classificação Econômica”, da Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa. Ainda, a versão brasileira validada da _Job Stress Scale_ (JSS). Procedeu-se análise estatística descritiva e inferência estatística sobre os dados utilizando-se a associação bivariada dos quadrantes. **RESULTADOS:** o estresse ocupacional foi evidenciado por: trabalho ativo, alto desgaste, trabalho passivo e baixo desgaste, com variáveis de caracterização socioprofissional. Os enfermeiros eram celetistas (82,4%), com um vínculo laboral (81,2%), e em jornada de 36 horas semanais (82,4%). Houve prevalência de trabalhadores que possuem alta demanda no trabalho (n=53; 62,2%) e alto controle (n=51; 60%), o que caracterizou maior proporção de trabalho ativo (35%). Não houve associação estatística significativa entre as características de trabalho e as classificações do trabalho: trabalho ativo, alta exigência, baixa exigência e trabalho passivo. **CONCLUSÃO**: apesar de estarem expostos à alta demanda de trabalho, os enfermeiros referiram alto controle e suporte social ao labor, o que determinou maior concentração do trabalho ativo na amostra, logo, pouco estresse. **IMPLICAÇÕES PARA A ENFERMAGEM**: as demandas (cargas) de trabalho devem ser um o foco para a melhoria de condições laborais.
Referências: ALVES, Márcia Guimarães de Mello et al. Versão resumida da "job stress scale": adaptação para o português. Rev. Saúde Pública [online]. 2004, vol.38, n.2, pp.164-171. ISSN 0034-8910. http://dx.doi.org/10.1590/S0034-89102004000200003.
Cremades Puerto J, Maciá Soler L, López Montesinos MJ, Pedraz Marcos A, González Chorda VM. A new contribution
to the classification of stressors affecting nursing professionals. Rev. Latino-Am. Enfermagem. 2017;25:e2895. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/1518-8345.1240.2895. |