Imprimir Resumo


20º SENPE • ISSN: 2237-3454
Resumo: 5224063


5224063

ESTRATÉGIAS DE VIGILÂNCIA E ACOMPANHAMENTO DE CASOS DE SÍFILIS CONGÊNITA NA ROCINHA - RIO DE JANEIRO

Autores:
Mary Hellem Silva Fonseca|maryhellem96@gmail.com|estudante|acadêmica de Enfermagem|voluntária Em Projeto de Extensão|universidade do Estado do Rio de Janeiro ; Fabiana Santos Silva Cunha|fabianasscunha@gmail.com|enfermeira|especialista Em Enfermagem de Saúde da Família|especialista Em Enfermagem de Saúde da Família|universidade do Estado do Rio de Janeiro ; Camilly de Oliveira Novaes|camillynovaes@gmail.com|estudante|acadêmica de Enfermagem|bolsista de Iniciação Científica|universidade do Estado do Rio de Janeiro ; Julia Nascimento|jullie.nascimento@gmail.com|estudante|acadêmica de Enfermagem|bolsista de Extensão Universitária|universidade do Estado do Rio de Janeiro ; Mercedes Neto|mercedesneto.uerj@gmail.com|enfermeira|doutora Em Ciências|professora Adjunta|universidade do Estado do Rio de Janeiro

Resumo:
**OBJETIVO:** relatar a construção de um plano de intervenção para o acompanhamento da sífilis congênita por parte dos profissionais da Clínica da Família Maria do Socorro Silva e Souza. **MÉTODO:** Trata-se de um relato de experiência nos moldes de projeto de intervenção baseado no Planejamento Estratégico Situacional, tendo como cenário a Clínica da Família Maria do Socorro Silva e Souza, na comunidade da Rocinha, na cidade do Rio de Janeiro, no segundo semestre de 2018. O plano de intervenção foi construído em três etapas: seleção das variáveis de acompanhamento de sífilis congênita, construção da Planilha interativa e exposição da intervenção por e-mail a todos os profissionais da clínica**, **permitindo assim que os profissionais de saúde fossem informados sobre o acompanhamento do caso descrito. **RESULTADO:** A utilização das tecnologias da informação na assistência aos pacientes se mostrou eficiente, e no que tange ao acompanhamento longo e vigilância para a sífilis congênita, traduziu-se em uma forma rápida e ágil de acesso aos pacientes. Os profissionais da unidade de saúde puderam trazer a busca ativa como uma das prioridades do cuidado, e os lembretes automáticos geraram qualidade na gestão do cuidado a este agravo. **CONCLUSÃO:** Apesar de vários fatores que possam dificultar o acompanhamento orientado pelo Ministério da Saúde, o conhecimento dos protocolos deve ser intrínseco ao profissional de saúde e precisa acontecer independente de fatores externos, no entanto, estratégias que promovam agilidade ao cuidado podem dirimir possíveis erros de condução. **IMPLICAÇÕES PARA A ENFERMAGEM: **A inovação na assistência à saúde por meio das tecnologias da informação pode gerar a melhoria no cuidado, e ferramenta de autonomia e qualidade da assistência de enfermagem na Atenção Primária à Saúde.


Referências:
ARANTES, Luciano José; SHIMIZU, Helena Eri; MERCHÁN-HAMANN, Edgar. Contribuições e desafios da Estratégia Saúde da Família na Atenção Primária à Saúde no Brasil: revisão da literatura. Ciência & Saúde Coletiva, v. 21, n. 5, p. 1499-1510, 2016. Disponível em: <http://dx.doi.org/10.1590/1413- 81232015215.19602015>. Acesso em: 15 jun. 2018 BBC. Documentário: A primeira epidemia de DST: a história da doença sexual que levou Europa a culpar a América no século 16. Série Bastidores da Medicina Moderna. 2018. Disponível em: <https://www.bbc.com/portuguese/geral-44844848>. Acesso em: 05 ago. 2018 BRASILa. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Programa Nacional de DST e Aids. Diretrizes para controle da sífilis congênita: manual de bolso, 2006.