5153867 | TAXA DE MORTALIDADE GERAL E POR CAUSAS EM UMA COORTE DE IDOSOS DE DEZ ANOS DE SEGUIMENTO | Autores: Valéria Pagotto|valeriapagotto@gmail.com|enfermeira|doutora|professora|universidade Federal de Goiás ; Luisa de Oliveira Pezarini|luisapezarini@gmail.com|estudante de Enfermagem|estudante|estudantes de Graduação|universidade Federal de Goiás ; Cristina Camargo Pereira|camargoufg@gmail.com|nutricionista|mestranda|aluna Pós-graduação|universidade Federal de Goiás ; Natacha Christina Araújo|natacha.christinaaraujo@gmail.com|enfermeira|mestranda|aluna Pós-graduação|universidade Federal de Goiás ; Erika Aparecida Silveira|erikasil@terra.com.br|nutricionista|doutora|professora|universidade Federal de Goiás |
Resumo: O objetivo deste estudo foi analisar a taxa de mortalidade geral e por causas
em uma coorte de idosos. Trata-se de estudo de coorte-prospectivo, com 418
idosos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) de Goiânia, Goiás,
acompanhados no período de 2008 a 2018. As causas básicas de mortalidade foram
classificadas segundo capítulos da 10ª Classificação Internacional de Doenças
(CID)-10 e identificadas no registro do Sistema de Informações sobre
Mortalidade (SIM) de Goiânia. Foi utilizada frequência absoluta e relativa
para analisar as causas básicas de óbitos. A taxa de mortalidade foi calculada
dividindo-se o número de óbitos no período, pela amostra total. Os resultados
apresentados tratam-se de dados preliminares do projeto. No período de dez
anos, do total de 418 idosos do _baseline_, a taxa de mortalidade geral foi de
34,8% (n=143), sendo 62,3% em mulheres e 37,8% em homens. As principais causas
de óbitos foram: doenças do aparelho circulatório (34,3%), neoplasmas (16,1%),
doenças do aparelho respiratório (14,7%) e doenças do aparelho digestivo
(9,1%). Quanto ao local, 72,3% dos óbitos ocorreram em hospitais e 16,8% em
outros estabelecimentos de saúde. Os resultados deste estudo demonstram
elevada taxa de mortalidade ao longo de dez anos. As causas são coerentes com
estudos nacionais, o que reforça a necessidade de vigilância e acompanhamento
tanto idosos como de adultos nos diferentes contextos de cuidado. A equipe de
enfermagem tem papel substancial nos cuidados primários e hospitalares e no
desenvolvimento de pesquisas que monitorem os problemas cardiovasculares,
neoplasias e respiratórios no âmbito do Sistema Único de Saúde. Assim, a
ocorrência de doenças crônicas é uma das prioridadades na pesquisa em
enfermagem na área de saúde do idoso, dada sua recorrência e impacto na
qualidade de vida e nas demandas complexas de cuidado.
Referências: LIMA-COSTA, Maria Fernanda et al. Mudanças em dez anos das desigualdades sociais em saúde dos idosos brasileiros (1998-2008). Revista de Saúde Pública, v. 46, p. 100-107, 2012. Disponível em: https://www.scielosp.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-89102012000700014 Acesso em :12 Abr. 2019
DODSON, Robin E. et al. Chemical exposures in recently renovated low-income housing: Influence of building materials and occupant activities. Environment international, v. 109, p. 114-127, 2017. Disponivel em: https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0160412017308413 Acesso em: 13 Abe 2019
Oliveira TC, Medeiros WR, Lima KC. Mortality differentials by cause in extreme age groups of elderly. Rev. bras. geriatr. gerontol. [periódico na internet]. 2015 [Acesso em 01 set 2017];18(1):[9 p.]. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1809-98232015000100085&script=sci_abstract&tlng=pt |