Imprimir Resumo


20º SENPE • ISSN: 2237-3454
Resumo: 5108725


5108725

SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM À PACIENTE COM ERISIPELA ACOMPANHADO PELA ATENÇÃO PRIMÁRIA

Autores:
Martha Souza|marthahts@gmail.com|enfermeiro|doutorado|professora|ufn ; Daniel Tavares|daniel_tavares_ctg@yahoo.com.br|enfermeiro|especialista|enfermeiro|ufn ; Dirce Backes|backesdirce@ufn.edu.br|enfermeiro|doutorado|professora|ufn ; Regina Costenaro|reginacostenaro@gmail.com|enfermeiro|doutorado|professora|ufn ; Luciana Molino Denize da Rocha|lucianamolino@hotmail.com|enfermeiro|especialista|enfermeiro|ufn

Resumo:
OBJETIVO: Identificar os diagnósticos de enfermagem à paciente com erisipela, sob a luz da teoria do autocuidado de Dorothea Orem, com base na CIPE® versão 2015. MÉTODO: Trata-se de um estudo de caso, realizado no primeiro semestre de 2018, em uma Estratégia de Saúde da Família localizada no Rio Grande do Sul. Este estudo integrou a disciplina Prática Clínica em Enfermagem e Saúde Baseada em Evidências ofertada no Mestrado Profissional em Saúde Materno Infantil da Universidade Franciscana, Santa Maria/RS. RESULTADOS: Tratou-se de L.B.C, 64 anos, aposentada, hipertensa, com história de angina pectoris instável, apresenta varizes em membros inferiores. Admitida no dia 26 de dezembro de 2017 em internação hospitalar, recebendo alta no dia 29. Foi acompanhada em três momentos no domicílio (entre os dias 4 e 24 de janeiro de 2018). Diagnósticos de enfermagem (DE) na primeira visita: Baixo conhecimento sobre cuidados à ferida, presença de dor cutânea, integridade da pele comprometida, presença de inflamação e presença de infecção. DE na segunda visita: nível esperado de conhecimento sobre cuidados à ferida, presença de dor cutânea moderada, integridade da pele comprometida, presença de inflamação moderada e presença de infecção moderada. DE na terceira visita: pele íntegra, melhora da dor cutânea e ausência de inflamação e ausência de infecção. CONCLUSÃO: Percebeu-se que o manejo técnico de enfermagem contribuiu para o sucesso da recuperação da paciente e demonstra a aplicabilidade da SAE no contexto da atenção primária, utilizando os termos padronizados na CIPE®, embasado em uma teoria de enfermagem. CONTRIBUIÇÕES OU IMPLICAÇÕES PARA A ENFERMAGEM: Evidenciou-se a importância de utilização da SAE na atenção primária, uma vez que individualizou, programou e coordenou o cuidado à paciente com erisipela, considerada uma infecção com potencial de complicação alta e que, por isso, requer um cuidado imperioso.


Referências:
GIOVANELLA, L.; et al . Saúde da família: limites e possibilidades para uma abordagem integral de atenção primária à saúde no Brasil. Ciênc. saúde coletiva, Rio de Janeiro , v. 14, n. 3, p. 783-794, 2009. VALIATI, L. S.; et al. Erisipela e celulite. Acta méd, Porto Alegre, v. 33, n. 1, p. 1-6, 2012. CARNEIRO, C. M.; SOUSA, F. B.; GAMA, F. N. Tratamento de feridas: assistência de enfermagem nas unidades de atenção primária à saúde. Rev Enf Integrada, Minas Gerais, v.3, n.2 , p. 494-505, 2010. Conselho Internacional de Enfermagem. CIPE® Versão 2015: Classificação Internacional para a Prática de Enfermagem. Edição Portuguesa – Ordem dos Enfermeiros – maio de 2016. Disponível em: https://futurosenf.files.wordpress.com/2017/04/cipe_2015.pdf