5108725 | SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM À PACIENTE COM ERISIPELA ACOMPANHADO PELA ATENÇÃO PRIMÁRIA | Autores: Martha Souza|marthahts@gmail.com|enfermeiro|doutorado|professora|ufn ; Daniel Tavares|daniel_tavares_ctg@yahoo.com.br|enfermeiro|especialista|enfermeiro|ufn ; Dirce Backes|backesdirce@ufn.edu.br|enfermeiro|doutorado|professora|ufn ; Regina Costenaro|reginacostenaro@gmail.com|enfermeiro|doutorado|professora|ufn ; Luciana Molino Denize da Rocha|lucianamolino@hotmail.com|enfermeiro|especialista|enfermeiro|ufn |
Resumo: OBJETIVO: Identificar os diagnósticos de enfermagem à paciente com erisipela,
sob a luz da teoria do autocuidado de Dorothea Orem, com base na CIPE® versão
2015. MÉTODO: Trata-se de um estudo de caso, realizado no primeiro semestre de
2018, em uma Estratégia de Saúde da Família localizada no Rio Grande do Sul.
Este estudo integrou a disciplina Prática Clínica em Enfermagem e Saúde
Baseada em Evidências ofertada no Mestrado Profissional em Saúde Materno
Infantil da Universidade Franciscana, Santa Maria/RS. RESULTADOS: Tratou-se de
L.B.C, 64 anos, aposentada, hipertensa, com história de angina pectoris
instável, apresenta varizes em membros inferiores. Admitida no dia 26 de
dezembro de 2017 em internação hospitalar, recebendo alta no dia 29. Foi
acompanhada em três momentos no domicílio (entre os dias 4 e 24 de janeiro de
2018). Diagnósticos de enfermagem (DE) na primeira visita: Baixo conhecimento
sobre cuidados à ferida, presença de dor cutânea, integridade da pele
comprometida, presença de inflamação e presença de infecção. DE na segunda
visita: nível esperado de conhecimento sobre cuidados à ferida, presença de
dor cutânea moderada, integridade da pele comprometida, presença de inflamação
moderada e presença de infecção moderada. DE na terceira visita: pele íntegra,
melhora da dor cutânea e ausência de inflamação e ausência de infecção.
CONCLUSÃO: Percebeu-se que o manejo técnico de enfermagem contribuiu para o
sucesso da recuperação da paciente e demonstra a aplicabilidade da SAE no
contexto da atenção primária, utilizando os termos padronizados na CIPE®,
embasado em uma teoria de enfermagem. CONTRIBUIÇÕES OU IMPLICAÇÕES PARA A
ENFERMAGEM: Evidenciou-se a importância de utilização da SAE na atenção
primária, uma vez que individualizou, programou e coordenou o cuidado à
paciente com erisipela, considerada uma infecção com potencial de complicação
alta e que, por isso, requer um cuidado imperioso.
Referências: GIOVANELLA, L.; et al . Saúde da família: limites e possibilidades para uma abordagem integral de atenção primária à saúde no Brasil. Ciênc. saúde coletiva, Rio de Janeiro , v. 14, n. 3, p. 783-794, 2009.
VALIATI, L. S.; et al. Erisipela e celulite. Acta méd, Porto Alegre, v. 33, n. 1, p. 1-6, 2012.
CARNEIRO, C. M.; SOUSA, F. B.; GAMA, F. N. Tratamento de feridas: assistência de enfermagem nas unidades de atenção primária à saúde. Rev Enf Integrada, Minas Gerais, v.3, n.2 , p. 494-505, 2010.
Conselho Internacional de Enfermagem. CIPE® Versão 2015: Classificação Internacional para a Prática de Enfermagem. Edição Portuguesa – Ordem dos Enfermeiros – maio de 2016. Disponível em: https://futurosenf.files.wordpress.com/2017/04/cipe_2015.pdf |