5083668 | AVALIAÇÃO DA ANSIEDADE EM IDOSOS NO PRÉ E PÓS-OPERATÓRIO | Autores: Sandra da Silva Kinalski|sandrakinalski@yahoo.com.br|enfermagem|enfermeira|doutoranda de Enfermagem|ufsm ; Margrid Beuter|margridbeuter@gmail.com|enfermagem|enfermeira|docente de Enfermagem|ufsm ; Eliane Raquel Rieth Benetti|elianeraquelr@yahoo.com.br|enfermagem|enfermeira|doutoranda de Enfermagem|ufsm ; Larissa Venturini|larissa.venturini@hotmail.com|enfermagem|enfermeira|doutoranda de Enfermagem|ufsm ; Carolina Backes|karolbackes@hotmail.com|enfermagem|enfermeira|mestranda de Enfermagem|ufsm |
Resumo: **Introdução:** Os procedimentos anestésico-cirúrgicos são considerados fatores desencadeantes de ansiedade em idosos no período perioperatório, o que pode influenciar negativamente no processo de recuperação cirúrgica. Para que o paciente possa vivenciar o processo cirúrgico com menores danos, os níveis de ansiedade necessitam ser controlados e, para isso, a comunicação com a equipe de saúde precisa ser estabelecida desde a sua admissão, acompanhando-o em todos os períodos operatórios. **Objetivo:** avaliar os níveis de ansiedade em idosos no pré e pós-operatório de cirurgia cardíaca. **Metodologia: **estudo transversal, analítico, desenvolvido de janeiro a junho de 2018, em hospital de nível IV da região Noroeste Rio Grande do Sul/Brasil, aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa (CAAE: 79602417.2.0000.5350). Participaram do estudo 16 idosos submetidos a cirurgia cardíaca eletiva. Os dados foram coletados por meio de questionário estruturado sociodemográfico/clínico-cirúrgico e Escala de Ansiedade de Hamilton. **Resultados:** Dentre os idosos, 56,3% eram do sexo masculino, 60% casados ou em união estável, 93,8% com filhos, 94,3% com ensino fundamental completo e 53,1% com renda familiar de até dois salários mínimos. Em relação a ansiedade, verificou-se a média de 36,13 ± 13,24 no pré-operatório aumentando para 36,81 ± 8,78 no pós-operatório, classificados como níveis severos de ansiedade. **Conclusão:** a avaliação dos níveis de ansiedade, para acompanhamento do idoso cardíaco cirúrgico, sinaliza a necessidade de intervenção frente a esse quadro, por meio de estratégias para redução da ansiedade a serem implementadas pela equipe de saúde, já no período pré-operatório. **Contribuições para enfermagem:** Implementar estratégias para redução da ansiedade é relevante no sentido de subsidiar reflexões e ações de profissionais de enfermagem, a fim de resultar em mudanças na assistência aos idosos submetidos a cirurgia cardíaca e contribuir para a melhoria da assistência de enfermagem gerontológica.
Referências: Rodrigues HF, Furuya RK, Dantas RAS, Dessotte CAM. Anxiety and depression in cardiac surgery: sex and age range differences. Esc Anna Nery. 2016; 20(3):e20160072. doi: http://dx.doi. org/10.5935/1414-8145.20160072 |