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20º SENPE • ISSN: 2237-3454
Resumo: 5081211


5081211

RELAÇÃO PESSOA-PESSOA: TEORIA DE JOYCE TRAVELBEE NO CUIDADO À FAMÍLIA EM SAÚDE MENTAL

Autores:
Rosa Gomes dos Santos Ferreira|rosa1976gomes@gmail.com|||| ; Adriana Dias Silva|adriana.dias@unir.br|||| ; Gisele Fernandes Tarma|gisele_fernandes123@hotmail.com|||| ; Lygia Paim|lpaim9@gmail.com|||| ; Maria Angelica de Almeida Peres|angelica.ufrj@uol.com.br||||

Resumo:
**INTRODUÇÃO: **A família do portador de sofrimento psíquico apresenta-se, no eixo do cuidado proposto pela Reforma Psiquiátrica, como essencial, no que diz respeito às intervenções ampliadas da equipe multidisciplinar, na intenção da ressocialização. 1-2A escuta da família requer ferramentas terapêuticas, a fim de, progressivamente, empoderá-la e habilitá-la para participar do cuidado, tornado-a cogestora deste. A cogestão do cuidado em saúde mental feita pela família pressupõe acompanhamento da equipe de saúde, diante dos seus sentimentos, manifestos em sofrimento, anseios e também em negativa à realidade imposta pelo sofrimento psíquico. **OBJETIVOS: **Analisar respostas do uso da Relação Pessoa-Pessoa por enfermeiros com usuários de saúde mental e familiares no processo de alta com vistas à reabilitação psicossocial. **MÉTODO: **Pesquisa Convergente Assistencial (PCA)5de abordagem qualitativa. Os participantes foram 15 enfermeiros de uma instituição psiquiátrica pública. **RESULTADOS**: Os enfermeiros, ao incorporarem conceitos de Travelbee3-4, demonstraram pela convergência assistencial, no processo de alta hospitalar, tônica em subjetividades e clareza nos anseios, reflexões, saberes e práticas libertárias dessas famílias e usuários. **CONCLUSÃO: **Os achados preliminares destacam o potencial terapêutico da aplicação da teoria de Travelbee, aproximando os enfermeiros cada vez mais de um cuidado psicossocial reabilitativo. **CONTRIBUIÇÕES:** Esperamos contribuir, através da construção de um estudo emergente da prática, elementos subsidiados pelo conhecimento e viés epistemológico da Enfermagem, no sentido da sua consolidação, enquanto Ciência.


Referências:
1- LOYOLA CM. O cuidado como inclusão do sujeito. Escola Anna Nery Revista de Enfermagem, vol. 4, núm. 1, abril, 2000, pp. 129-137. Universidade Federal do Rio de Janeiro Rio de Janeiro, Brasil. 2- BRASIL. Lei n. 10.216, de 06 de abril de 2001. Dispõe sobre a proteção e os direitos das pessoas portadoras de transtornos mentais e redireciona o modelo assistencial em saúde mental. Disponível em: