4943492 | ESPAÇOS DE CUIDADO DE ENFERMAGEM AOS TRANSEXUAIS | Autores: Gabriella Bitancourt Nascimento|gabriellabitancourt@gmail.com|estudante de Graduação|acadêmica de Enfermagem|acadêmica de Enfermagem|uerj ; Cristiane Maria Amorim Costa|cristiane.costa@ig.com.br|doutora Em Enfermagem|doutora Em Ética, Bioética E Saúde Coletiva Pelo Ppgbios|professora Adjunta|uerj ; Lorraine Terra dos Santos Cyrne Alves|lorraine_terra@outlook.com|estudante de Graduação|acadêmica de Enfermagem|acadêmica de Enfermagem|uerj ; Luciane Marques de Araújo|lmdearaujo@gmail.com|doutora Em Enfermagem|doutora Em Enfermagem Pela Uerj|professora Adjunta|uerj |
Resumo: ESPAÇOS DE CUIDADO DE ENFERMAGEM AOS TRANSEXUAIS
_Gabriella Bitancourt Nascimento1;_ Cristiane Maria Amorim Costa2; Luciane
Marques de Araújo3; Lorraine Terra dos Santos Cyrne Alves4.
Processos discriminatórios, que se materializam desde o não atendimento das
pessoas transexuais até uma atenção inferior, são ressaltados em artigos
científicos, como um impeditivo para o atendimento na rede de atenção à saúde,
, comprometendo a assistência prestada. O desconhecimento ou compreensão
inadequada das necessidades de saúde por parte dos profissionais e,
consequente, falta de confiança, assim como ,vivências prévias de atitude
discriminatórias em locais de atenção à saúde são considerados outros
obstáculos. Portanto, fica evidenciada a necessidade de espaços de acolhimento
nos diversos níveis de atenção voltados ao atendimento das demandas e
necessidades de saúde dos transexuais. Com o objetivo de Atender as demandas e
necessidades de saúde da população LGBT, em conformidade com a política
nacional e municipal do Rio de Janeiro, contribuindo com a formação e
capacitação dos profissionais de saúde com vistas a efetivação das diretrizes
políticas, o campo de atuação é o Hospital Universitário Pedro Ernesto (HUPE/
UERJ), onde as enfermarias de Urologia e Plástica do Hospital Universitário,
são as unidade de acompanhamento hospitalar destes usuários, com acolhimento
durante a internação e atendimento pré e pós operatório, orientações quanto ao
uso de próteses, dilatadores, efeitos colaterais do tratamento hormonal e os
riscos da automedicação. Como resultados e contribuições expõe-se: 1- a
possibilidade de ocupar uma lacuna na formação acadêmica dos graduandos da
Faculdade de Enfermagem, favorecendo a capacitação dos futuros
profissionais, embasada no respeito das diferenças e na dignidade humana um
valor absoluto para a qualificação do cuidar; 2- oferecer um cuidado
qualificado a estas pessoas humanas.
Referências: 1. MACHADO, C.P. et al. A percepção dos graduandos de enfermagem acerca do cuidar a clientes transexuais. Rio de Janeiro, 2012. Available from: .
2. COSTA, C. M. A. Análise bioética do processo transexualizador no Brasil à luz da perspectiva dos funcionamentos. Rio de Janeiro. Tese [Doutorado em Bioética, Ética Aplicada e Saúde Coletiva] – Programa de pós-graduação, em regime de associação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, da Universidade Federal Fluminense e da Fundação Oswaldo Cruz, 2015.
3. BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 1.707, de 18 de agosto de 2008. Institui, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), o Processo Transexualizador, a ser implantado nas unidades federadas, respeitadas as competências das três esferas de gestão. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil. 19 ago 2008. Seção 1(43).
4. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Portaria nº 457, de 19 de agosto de 2008. Aprova a regulamentação do Processo Transexualizador no Âmbito do Sistema Único de Saúde - SUS. Diário Oficial da União 20 ago 2008. [Acesso em 15 fev 2019]. Disponível em: .
5. BRASIL. Ministério da Saúde. Política Nacional de Saúde Integral de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais. 2010. |