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20º SENPE • ISSN: 2237-3454
Resumo: 4872682


4872682

Aplicabilidade do Arco de Maguerez para prevenção de Infecções Sexualmente Transmissíveis: Relato de Experiencia

Autores:
Yara Nayá Lopes de Andrade Goiabeira|yara_naya@hotmail.com|enfermeira|mestre|enfermeira|universidade Federal do Maranhão - Ufma ; Ana Márcia Coelho dos Santos|ana2005.enf@gmail.com|enfermeira|especialista Em Enfermagem Em Saúde da Família|enfermeira|universidade Federal do Maranhão - Ufma ; Vanessa Moreira da Silva Soeiro|moreira.vanessa@hotmail.com|enfermeira|mestre|docente|universidade Federal do Maranhão - Ufma ; Antônio Sávio Inácio|savio_08ignacio@gmail.com|enfermeiro|residente Em Enfermagem Em Neurologia E Neurocirurgia|enfermeiro|universidade do Estado do Amazonas - Uea ; Rejane Christine de Sousa Queiroz|queiroz.rejane@gmail.com|dentista|doutora Em Saúde Pública|docente|universidade Federal do Maranhão - Ufma

Resumo:
**OBJETIVO:** Relatar a aplicabilidade do Arco de Maguerez para prevenção de infecções sexualmente transmissíveis (IST’s) em uma escola pública no município de Imperatriz, Maranhão. **METODOLOGIA: **Trata-se de um estudo descritivo, do tipo relato de experiência, desenvolvido pelo Departamento de Atenção Básica municipal, com 110 adolescentes, com faixa etária entre 13 e 19 anos, que cursavam o 3º ano do ensino médio em uma escola pública no município de Imperatriz – MA. Foram aplicadas as cinco etapas do Arco: observação da realidade e elaboração da situação-problema, definição dos pontos-chave, teorização, elaboração das hipóteses de solução e por fim, aplicação à realidade. A ação foi realizada nos meses de julho a setembro de 2017. **RESULTADOS: **Durante a trajetória da aplicação do método do arco, os profissionais realizaram a primeira visita à escola, onde tiveram o primeiro contato com a realidade local, utilizando um jogo interativo e roda de conversa para identificação do problema. Logo após definiram as IST’s como problema, teorizaram o tema e consequentemente elaboraram soluções viáveis de acordo com a realidade e as condições da instituição. E por fim, foi realizada a aplicação das hipóteses à realidade dos alunos, por meio de educação em saúde utilizando atividades lúdicas (teatro e paródia), dinâmicas (jogo de perguntas e respostas) e distribuição de informativos para os professores sobre a prevenção e tratamento das IST’s. **CONCLUSÃO: **Verificou-se que os adolescentes mesmo com a disponibilidade de materiais educativos e com a liberdade maior de discussão sobre o tema, desconhecem algumas formas de transmissão e manifestações das principais infecções. As ações desenvolvidas durante a execução do projeto permitiram que os adolescentes refletissem sobre sua sexualidade, sensibilizando os mesmos a assumirem hábitos de autocuidado, instigando a promoção da saúde e prevenção de doenças e agravos. **CONTRIBUIÇÕES PARA A ENFERMAGEM: **Esta metodologia problematizadora aplicada pela enfermagem sustenta a construção do processo educativo-reflexivo do adolescente, tornando-os menos susceptíveis às IST’s.


Referências:
1. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Atenção Integral às Pessoas com Infecções Sexualmente Transmissíveis/Ministério da Saúde: Brasília, 2015. 2. Silva AA, Pinheiro PNC. Prevention of sexually transmitted disease in the Health Care in Schools Program: evaluative study. Online braz j nurs [Internet]. 2013