4701655 | VÍDEO EDUCACIONAL PARA O AUTOCUIDADO COM A FÍSTULA ARTERIOVENOSA | Autores: Natália Ramos Costa Pessoa|nataliarcpessoa@gmail.com|enfermeira|mestre|doutoranda|universidade Federal de Pernambuco ; Marta Nunes Lira|martanuneslira@yahoo.com.br|enfermeira|mestre|professora|universidade Federal de Pernambuco ; Sara Rebeca de Oliveira Lessa Mendes|sara.lessa2004@gmail.com|enfermeira|especialista|mestranda|universidade Federal de Pernambuco ; Cecília Maria Farias de Queiroz Frazão|ceciliamfqueiroz@gmail.com|enfermeira|doutora|professora|universidade Federal de Pernambuco ; Vânia Pinheiro Ramos|vpinheiroramos@uol.com.br|enfermeira|doutora|professora|universidade Federal de Pernambuco |
Resumo: INTRODUÇÃO: A fístula arteriovenosa é o acesso vascular ideal para o paciente
em hemodiálise1, contudo algumas complicações podem ocorrer, como: estenoses,
tromboses, fracasso de maturação, edemas de mão, pseudoaneurismas e
infecções2. Diante disso, deve-se realizar intervenções educativas para
pacientes renais como forma de promover a aquisição de comportamentos de
autocuidado e prevenir/reduzir tais complicações3. OBJETIVO: identificar
demandas e déficit de autocuidado com a fístula arteriovenosa por pacientes
renais para a construção de um vídeo educacional. MÉTODO: estudo metodológico
desenvolvido em duas etapas. Na primeira, levantou-se o conteúdo do vídeo
baseado na Teoria Geral de Enfermagem de Dorothea Orem com a verificação da
demanda de autocuidado por buscas na literatura e do déficit de autocuidado
pela aplicação de um questionário semiestruturado à 98 pacientes em
hemodiálise de dois hospitais do Recife. Na etapa seguinte, construiu-se o
vídeo segundo os passos de Kindem e Musberguer (2009)4. Os dados dos
questionários foram analisados com o _software_ SPSS, versão 20.00, gerando
estatísticas descritivas. O estudo foi aprovado pelo Comitê de ética em
Pesquisa (CAAE: 61705516.0.0000.5208). RESULTADOS: as demandas de autocuidado
se relacionaram ao período de uso e aos sinais de alerta com a fístula. Sobre
o déficit de autocuidado, os cuidados menos conhecidos foram: do pré (92,9%) e
pós-operatório de confecção do acesso (100%), ações a serem evitadas no braço
da fístula (99%), identificação dos sinais de alerta (99%) e de infecção
(100%). Os dados subsidiaram a construção do roteiro, _storyboard_ e vídeo
educacional. CONCLUSÃO: o vídeo foi produzido com o suporte da Teoria Geral da
Enfermagem, sendo evidenciadas as demandas e o déficit de autocuidado do
paciente com a fístula. CONTRIBUIÇÕES PARA A ENFERMAGEM: o produto desta
pesquisa pode auxiliar no planejamento de ações educacionais direcionadas aos
pacientes, visando estimular comportamentos de autocuidado adequados.
Referências: between Hemodialysis Access Type and Clinical Outcomes: A Systematic Review. J. Am. Soc. Nephrol. [Internet]. 2013;24(3):465–473. Disponível em: . Acesso em: 30 Jul. 2018.
2 Lee Y, Song D, Kim MJ, Yun SC. Upper Arm Basilic Vein Transposition for
Hemodialysis : A Single Center Study for 300 Cases. Vasc. Spec. Int. [Internet].
2016;32(2):51–56. Disponível em:
. Acesso em 21 Jul. 2018.
3 Sousa, C.N., et al. Self‐Care on Hemodialysis: Behaviors With the
Arteriovenous Fistula. Therapeutic Apheresis and Dialysis. 2017; 21 (2): 195-9.
Disponível em: https://onlinelibrary.wiley.com/doi/full/10.1111/1744-987.12522.
Acesso em: 11 Jan.2019.
4 Kindem G, Musburguer R. Introduction to media production: the path to digital media
production. 4 Ed. Boston: Focal Press; 2009. |