4683940 | PRIMEIROS SOCORROS PARA ESCOTEIROS: RELATO DE EXPERIÊNCIA DE UMA LIGA DE TRAUMA E EMERGÊNCIA EM ENFERMAGEM | Autores: Danielle de Mendonça Henrique|danimendh@gmail.com|enfermeira|doutora|professor Adjunto|universidade do Estado do Rio de Janeiro ; Thuany Oliveira Reis|reisthuany6@gmail.com|graduando de Enfermagem|acadêmico de Enfermagem|estudante|universidade do Estado do Rio de Janeiro ; Agatha Raysa Borges Maia|agatharaysa@gmail.com|graduando de Enfermagem|acadêmico de Enfermagem|estudante|universidade do Estado do Rio de Janeiro ; Amanda Campos Bentes|amandacamposbentes@gmail.com|graduando de Enfermagem|acadêmico de Enfermagem|estudante|universidade do Estado do Rio de Janeiro ; Renata Lopes Macedo|lopes.renata22@hotmail.com|graduando de Enfermagem|acadêmico de Enfermagem|estudante|universidade do Estado do Rio de Janeiro |
Resumo: Os acidentes acontecem na maioria das vezes de forma inesperada, por esta
razão saber como agir e executar os primeiros socorros até a chegada do
serviço especializado é fundamental. Como o Escotismo tem como premissa a
exploração da natureza, a partir de acampamento, desenvolvimento de
habilidades de orientação na mata, o risco de acidentes é inerente e portanto
o conhecimento de primeiros socorros se faz necessário. Este estudo teve como
objetivo descrever a experiência de graduandos de Enfermagem da Universidade
do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) numa atividade educativa sobre primeiros
socorros para escoteiros. Trata-se de um relato de experiência de uma Liga
Acadêmica de Trauma e Emergência em Enfermagem (LATREENF) que é um projeto de
extensão universitária, sobre uma atividade teórico-prática de primeiros
socorros desenvolvida em novembro de 2018, para um grupo de 14 escoteiros com
faixa etária de 06 a 17 anos e 05 líderes maiores de 18 anos. Foi realizado
uma abordagem teórica abordando sinais vitais, desobstrução de vias aéreas,
ressuscitação cardiopulmonar (RCP), fraturas, entorses e luxações,
imobilização, queimaduras e estojo de primeiros socorros. Posteriormente,
foram montadas estações práticas para que os escoteiros pudessem aplicar o
conhecimento teórico adquirido, eles realizaram manobras de RCP, desobstrução
de vias aéreas e cuidados com queimaduras. Os resultados foram positivos, com
interesse e participação dos escoteiros nas atividades propostas nas estações
práticas. Conclui-se que ao promover atividades educativas de extensão
universitária sobre primeiros socorros voltadas para o público leigo, os
acadêmicos de Enfermagem contribuíram para prevenção de agravos e complicações
decorrentes de ações intempestivas e inadequadas geradas pela falta de
conhecimento técnico-científico.
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4. Brasil. Ministério da Saúde. Política nacional de atenção às urgências / Ministério da Saúde. – 3. ed. ampl. – Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2006.
5. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Especializada. Manual instrutivo da Rede de Atenção às Urgências e Emergências no Sistema Único de Saúde (SUS) / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Especializada. – Brasília : Editora do Ministério da Saúde, 2013
6. Neves ACM et al. Perfil das vítimas de violências e acidentes atendidas em serviços de urgência e emergência selecionados em capitais brasileiras: Vigilância de Violências e Acidentes, 2009. Epidemiol. Serv. Saúde, Brasília, 22(4):587-596, out-dez 2013.
7. Pereira KC, Paulino JR, Saltarelli RMF, et al. A construção de conhecimentos sobre prevenção de acidentes e primeiros socorros por parte do público leigo. R. Enferm. Cent. O. Min. 2015 jan/abr; 5(1):1478-1485. |