4639485 | PREVENÇÃO DE QUEDAS EM HOSPITAIS PEDIÁTRICOS: COMPARAÇÃO DE GRUPOS CONTRASTADOS | Autores: Maria Gabriela Miranda Fontenele|maria.gabriela129@hotmail.com|enfermeira|especialista|mestranda do Programa de Pós-graduação Em Enfermagem da Ufc|universidade Federal do Ceará ; Sabrina de Souza Gurgel|sabrinagurgel@hotmail.com|enfermeira|mestre|doutoranda do Programa de Pós-graduação Em Enfermagem da Ufc|universidade Federal do Ceará ; Mayara Kelly Moura Ferreira||enfermeira|mestre|enfermeira|universidade Federal do Ceará ; Cristina Oliveira da Costa||discente do 10º Semestre do Curso de Enfermagem|discente|discente|universidade Federal do Ceará ; Francisca Elisângela Teixeira Lima|felisangela@yahoo.com.br|enfermeira|doutora|professora Adjunta do Curso de Enfermagem da Ufc|universidade Federal do Ceará |
Resumo: **OBJETIVO: **Avaliar associação das características profissionais da equipe de saúde com a prevenção de queda, segundo o Instrumento de Prevenção de Quedas em Pediatria (IPQP). **METODOLOGIA: **Estudo comparativo de grupos contrastados, realizado com 203 profissionais de saúde em dois hospitais pediátricos de Fortaleza-Ceará-Brasil. O IPQP possui 15 ações, cujo profissional pode assinalar a resposta conforme sua prática nas frequências: nunca, quase nunca, às vezes, quase sempre e sempre. É considerado adequado somente o nível de medição sempre. Testes utilizados: razão de verossimilhança, Qui-quadrado de Pearson e associação linear por linear, considerando nível de significância (5%) e intervalo de confiança (95%). Estudo aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa. **RESULTADOS: **associação dos resultados mais elevados (adequados) do IPQP com formação profissional: auxiliar de enfermagem (51,7%), técnico de enfermagem (62,7%), enfermeiro (62,3%), médico (20,0%), fisioterapeuta (0,0%), com diferença significante (p=0,002), cujo técnico de enfermagem mais realiza ações de prevenção de quedas; experiência profissional na pediatria: 1-5 anos (45,5%), 6-10 anos (63,2%), _>_ 11 anos (50,0%), sem diferença estatística; turno de trabalho: diurno (53,2%), noturno (54,4%), ambos (56,8%), com diferença significativa (p= 0,037), cujos profissionais que trabalham os dois turnos mais previnem quedas; cursos de aperfeiçoamento: sim (66,7%), não (43,7%), com diferença significativa (p=0,005), cuja participação em cursos favorece prevenção de quedas. **CONCLUSÃO: **Verificou-se associação positiva entre prevenção de quedas e técnico de enfermagem, trabalho em dois turnos e participação em cursos de aperfeiçoamento. Porém não houve associação de prevenção de queda com maior experiência profissional na pediatria. **IMPLICAÇÕES PARA A ENFERMAGEM: **Faz relevante realizar o cruzamento entre as características profissionais e o autorrelato para frequência de execução das ações para prevenção de quedas, visando identificar fatores contribuintes que originam, desenvolvem ou aumentam o risco da ocorrência de quedas na pediatria.
Referências: LOBIONDO-WOOD, G.; HABER, J. Confiabilidade e validade. In: ______. Pesquisa
em Enfermagem: métodos, avaliação crítica e utilização. Rio de Janeiro: GuanabaraKoogan, 2001. p.186-189. |