Imprimir Resumo


20º SENPE • ISSN: 2237-3454
Resumo: 4572746


4572746

O ACESSO DA POPULAÇÃO IDOSA À ATENÇÃO DOMICILIAR NA ATENÇÃO PRIMÁRIA A SAÚDE: CONTRIBUIÇÃO DA ENFERMAGEM

Autores:
Pricila de Menezes Rangel|pricilla.menezesr@gmail.com|enfermeiro|especialista Em Saúde da Família|enfermeira|universidade do Estado do Rio de Janeiro

Resumo:
O envelhecimento populacional é um fenômeno global, as literaturas o apontam como um dos principais motivos para a realização das práticas de cuidado no domicílio. Políticas públicas reconhece a Atenção Básica como responsável do primeiro nível do cuidado no domicílio, a Atenção Domiciliar 1 (AD1). Objetivo: implementar um instrumento de avaliação da complexidade do paciente capaz de estabelecer níveis de assistência e periodicidade de visitas pela equipe de saúde de Atenção Básica (EqAB). Método: relato de experiência, parte de um Projeto de Intervenção desenvolvido pela autora como enfermeira residente em uma Equipe de Saúde da Família do município do Rio de Janeiro, nos anos de 2017 a 2018. Aplicou-se um instrumento com critérios de avaliação para a admissão na AD. Unificando-se modelos consagrados de avaliação multidimensional do idoso e para a admissão em internação domiciliar. Para avaliação da funcionalidade familiar optou-se pela escala de Apgar. Ao final foram estipulados valores de corte a partir de análise combinatória, criando um grupo sem indicação para assistência domiciliar, grupos de baixo e alto risco de agravos à saúde e um grupo intermediário. Resultados: analisou-se o perfil epidemiológico e demográfico dos idosos em cuidado domiciliar, o nível de assistência e suportes necessários oferecidos pela equipe. Conclusão: observou-se a relevância das EqAB na utilização de ferramentas que as auxiliem no gerenciamento do cuidado de seus usuários na AD. A aplicação do instrumento mostrou-se favorável, pois, direcionou a equipe para realização da assistência, necessária, ao idoso em domicílio. Contribuição: este estudo mostrou-se relevante, pois, a assistência no domicílio, apresenta-se como um potente espaço de criação de novas tecnologia de cuidar, reduz custos, otimiza recursos públicos e fortalece os princípios do Sistema Único de Saúde.


Referências:
Andrade Angélica Mônica, Silva Kênia Lara, Seixas Clarissa Terenzi, Braga Patrícia Pinto. Atuação do enfermeiro na atenção domiciliar: uma revisão integrativa da literatura. Rev. Bras. Enferm. [Internet]. 2017 Feb [cited 2019 May 15] ; 70( 1 ): 210-219. Available from: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-71672017000100210&lng=en. http://dx.doi.org/10.1590/0034-7167-2016-0214. Brasil. Ministério da Saúde (MS). Envelhecimento e saúde da pessoa idosa Brasília: MS; 2006. Brasil. Ministério da Saúde. Portaria 825/2016. Redefine a atenção domiciliar no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) e atualiza as equipes habilitadas. Diário Oficial da União 78, de 26 abr. Brasília: Ministério da Saúde; 2016. p.33-8. Chaimowicz F. Saúde do idoso. 2. ed. Belo Horizonte: NESCON UFMG; 2013 Savassi LCM, Carvalho HRO, Mariano FM, Lamberti CA, Mendonça MF, Yamana GF, et al. Proposta de um protocolo de classificação de risco para atendimento domiciliar individual na atenção primária à saúde. J Manag Prim Health Care. 2012;3(2):151-7. DOI: http://dx.doi.org/10.1234/jmphc3/jmphc