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20º SENPE • ISSN: 2237-3454
Resumo: 4443893


4443893

CARACTERIZAÇÃO DE PACIENTES COM ÚLCERAS VENOSAS TRATADOS EM AMBULATÓRIO

Autores:
Isabelle Andrade Silveira|isabelleandradesilveira@gmail.com|enfermeira|mestre Em Ciências do Cuidado Em Sáude Pela Eeaac/uff|enfermeira Coordenadora da Unidade Coronariana|huap/ Uff ; Fernanda Rabello Sergio|fernandarabello1105@gmail.com|enfermeira|especialista Em Terapia Intensiva|enfermeira Intensivista|huap/ Uff ; Joana Aragão da Silva|joanaenfe@gmail.com|enfermeira|mestre Em Enfermagem Assitencial Pela Eeaac/uff|enfermeira Neonatologista|eeaac/uff ; Magali Rezende de Carvalho|magalirecar@gmail.com|enfermeira|mestre Em Ciências do Cuidado Em Sáude Pela Eeaac/uff|enfermeira Estomaterapeuta|eeaac/uff ; Beatriz Guitton Renaud Baptista de Oliveira|beatrizguitton@globo.com|enfermeira|doutora Em Enfermagem|professora Titular da Eeaac-uff/ Coordenadora do Paccs-eeaac-uff|eeaac/uff

Resumo:
**Objetivo: **caracterizar os indivíduos com úlcera venosa atendidos no ambulatório de um hospital universitário. **Método:** trata-se de um estudo descritivo, transversal, aprovado pelo Comitê de Ética (CAAE 01380618.6.0000.5243), realizado no Ambulatório de Reparo de Feridas, no período de janeiro a abril de 2019 com indivíduos de ambos os sexos, maiores de 18 anos, com úlceras venosas com evolução mínima de 12 semanas. O instrumento de coleta de dados abordou informações sociodemográficas, clínicas e características da lesão. Realizou-se análise descritiva dos dados. **Resultados: **30 participantes compuseram a amostra; 16 (53,3%) eram do sexo feminino; com idade entre 52 e 88 anos (média de 67 anos), sendo 26 (86,6%) idosos; 22 (73,3%) com baixa escolaridade e 18 (60%) com renda até um salário mínimo. Com relação ao estado nutricional, apenas 5 (16,6%) apresentaram um IMC normal, 11 (36,6%) estavam com sobrepeso e 13 (43,3%) apresentavam algum grau de obesidade. Quanto às características das lesões, 20 (66,6%) estavam localizadas em região maleolar; 14 (46,6%) com tempo de úlcera de até 5 anos;  19 (63,3%) com predominância de tecido de granulação e 28 (93,3%) com exsudato seroso; tamanho da úlcera de 1 a 90 cm² (média de 22,6 cm²), 23 (76,6%) com até 30 cm² de área. **Conclusão:** observou-se predominância do sexo feminino, idosos, com baixa escolaridade, baixa renda e obesidade. Lesões localizadas em maléolos, com tecido de granulação e exsudato seroso, com até 5 anos de úlcera e 30 cm² de área. O indivíduo com úlcera venosa apresenta fatores intervenientes, que devem ser considerados, a fim de favorecer o processo de cicatrização. **Contribuições para a enfermagem: **a caracterização auxilia na determinação de cuidados específicos, favorecendo a determinação de protocolos institucionais e de pesquisa adequados as demandas observadas, operacionalizando e otimizando a assistência de enfermagem.


Referências:
1- Oliveira BGRB, Castro JBA, Granjeiro JM. Panorama epidemiológico e clínico de pacientes com feridas crônicas tratados em ambulatório. Rev Enferm UERJ. 2013 Dec;21(5):612-7. 2- Araújo RO, Silva DC, Souto RQ, Pergola-Marconato AM, Costa IKFC, Vasconcelos-Torres G. Impacto de úlceras venosas na qualidade de vida de indivíduos atendidos na atenção primária. Aquichán [Internet]. 2016.16(1): 56-66. 3- Torres CV, Costa F, Medeiros IKS, Oliveira RKA, Souza AKG, Mendes AJP, et al. Caracterização das pessoas com úlcera venosa no Brasil e Portugal: estudo comparativo. Enferm Glob [Internet]. 2013. (32): 75-87. 4- Oliveira BGRB, Nogueira GA, Carvalho MR, Abreu AM. Caracterização dos pacientes com úlcera venosa acompanhados no Ambulatório de Reparo de Feridas. REE: Rev Eletrônica Enferm. [On-line]. 2012. jan/mar;14(1):156-63.