4400173 | O ACONSELHAR EM HIV/AIDS: PERSPECTIVA DAS LITERATURAS | Autores: Sathy da Cruz Quintiliano Silva|sathy.biomedicina@gmail.com|enfermeira|graduada|enfermeira|unesa ; Lucas da Silva Boy|lucasdasilvaboy@hotmail.com|acadêmico de Enfermagem|acadêmico|estudante|unesa ; Eliza Cristina Moreira|eliza.andrade@live.com|enfermeira|graduada|enfermeira|unesa ; Kyra Vianna Alóchio|kyralochio@gmail.com|enfermeira|mestra Em Ensino Na Saúde|enfermeira|uff ; Ana Claudia Moreira Monteiro|ana-burguesa@hotmail.com|enfermeira|doutora Em Enfermagem|professora da Universidade Estácio de Sá|uerj |
Resumo: Objetivos: Analisar as literaturas científicas sobre o aconselhamento em
IST/HIV/AIDS. Método: Pesquisa qualitativa, de revisão integrativa. Os dados
foram coletados nos meses de Fevereiro a Junho de 2018, através do acesso à
Lilacs, Medline, Bdenf e Ebsco Host. Os critérios de seleção foram: textos
disponíveis, vinculados às palavras-chaves: Aconselhamento; Sorodiagnóstico da
Aids e Conhecimento, atitudes e práticas em saúde, no intervalo temporal entre
2010 a 2018. Obteve-se um quantitativo de 18 artigos que foram tratados
através de análise temática de conteúdo. Resultados: Foram identificados dois
eixos categóricos a) O exercício do aconselhamento em saúde como prática de
profissionais dos serviços de IST/AIDS; b) A visão do usuário em relação a
prática do aconselhamento como estratégia de prevenção ao HIV/AIDS. Na
categoria a) destacaram-se como interferentes na execução do aconselhamento e
na oferta do teste: o atravessamento subjetivo do próprio aconselhador, as
dificuldades na execução da escuta ativa e no estabelecimento da relação de
confiança, na retirada de dúvidas sobre prevenção e de práticas sexuais dos
pacientes. Sobre o serviço de saúde repercutem as rotinas, o matriciamento da
rede e a capacitação profissional. Na categoria b), os pacientes percebem o
aconselhamento como momento de diálogo, acolhimento e de retirada de dúvidas
capaz de repercutir na prevenção da doença, não devendo este assumir o caráter
previsível, burocrático e centrado no poder de deliberação do profissional.
Conclusão: O aconselhamento é prática de atravessamento subjetivo que deve ser
aprimorada para superação das barreiras impostas pela cultura individual e de
dificuldades encontradas nas realidades dos serviços. Contribuições ou
implicações para a enfermagem: Ao refletir sobre a prática do aconselhamento
percebe-se a implicação estreitada entre a subjetividade do aconselhador,
processo de prevenção/adesão, esclarecimento e oferta do teste.
Referências: BRASIL . Aconselhamento em DST, HIV e Aids: diretrizes e procedimentos básicos; 2000. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/074_01aconselhamento.pdf . Acessado em: 13 de Novembro de 2018.
BRASIL. Centros de Testagem e Aconselhamento do Brasil: Desafios para a equidade e acesso. Ministério da Saúde; 2008. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/centros_testagem_aconselhamento_brasil.pdf. Acessado em: 13 de novembro de 2018. |