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20º SENPE • ISSN: 2237-3454
Resumo: 4400173


4400173

O ACONSELHAR EM HIV/AIDS: PERSPECTIVA DAS LITERATURAS

Autores:
Sathy da Cruz Quintiliano Silva|sathy.biomedicina@gmail.com|enfermeira|graduada|enfermeira|unesa ; Lucas da Silva Boy|lucasdasilvaboy@hotmail.com|acadêmico de Enfermagem|acadêmico|estudante|unesa ; Eliza Cristina Moreira|eliza.andrade@live.com|enfermeira|graduada|enfermeira|unesa ; Kyra Vianna Alóchio|kyralochio@gmail.com|enfermeira|mestra Em Ensino Na Saúde|enfermeira|uff ; Ana Claudia Moreira Monteiro|ana-burguesa@hotmail.com|enfermeira|doutora Em Enfermagem|professora da Universidade Estácio de Sá|uerj

Resumo:
Objetivos: Analisar as literaturas científicas sobre o aconselhamento em IST/HIV/AIDS. Método: Pesquisa qualitativa, de revisão integrativa. Os dados foram coletados nos meses de Fevereiro a Junho de 2018, através do acesso à Lilacs, Medline, Bdenf e Ebsco Host. Os critérios de seleção foram: textos disponíveis, vinculados às palavras-chaves: Aconselhamento; Sorodiagnóstico da Aids e Conhecimento, atitudes e práticas em saúde, no intervalo temporal entre 2010 a 2018. Obteve-se um quantitativo de 18 artigos que foram tratados através de análise temática de conteúdo. Resultados: Foram identificados dois eixos categóricos a) O exercício do aconselhamento em saúde como prática de profissionais dos serviços de IST/AIDS; b) A visão do usuário em relação a prática do aconselhamento como estratégia de prevenção ao HIV/AIDS. Na categoria a) destacaram-se como interferentes na execução do aconselhamento e na oferta do teste: o atravessamento subjetivo do próprio aconselhador, as dificuldades na execução da escuta ativa e no estabelecimento da relação de confiança, na retirada de dúvidas sobre prevenção e de práticas sexuais dos pacientes. Sobre o serviço de saúde repercutem as rotinas, o matriciamento da rede e a capacitação profissional. Na categoria b), os pacientes percebem o aconselhamento como momento de diálogo, acolhimento e de retirada de dúvidas capaz de repercutir na prevenção da doença, não devendo este assumir o caráter previsível, burocrático e centrado no poder de deliberação do profissional. Conclusão: O aconselhamento é prática de atravessamento subjetivo que deve ser aprimorada para superação das barreiras impostas pela cultura individual e de dificuldades encontradas nas realidades dos serviços. Contribuições ou implicações para a enfermagem: Ao refletir sobre a prática do aconselhamento percebe-se a implicação estreitada entre a subjetividade do aconselhador, processo de prevenção/adesão, esclarecimento e oferta do teste.


Referências:
BRASIL . Aconselhamento em DST, HIV e Aids: diretrizes e procedimentos básicos; 2000. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/074_01aconselhamento.pdf . Acessado em: 13 de Novembro de 2018. BRASIL. Centros de Testagem e Aconselhamento do Brasil: Desafios para a equidade e acesso. Ministério da Saúde; 2008. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/centros_testagem_aconselhamento_brasil.pdf. Acessado em: 13 de novembro de 2018.