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20º SENPE • ISSN: 2237-3454
Resumo: 4393097


4393097

Adesão a testagem para o HIV entre os participantes do carnaval no Rio de Janeiro

Autores:
Vinícius Rodrigues Fernandes da Fonte|vinicius-fonte@hotmail.com|enfermeiro|mestre Em Enfermagem|enfermeiro|universidade Veiga de Almeida ; Márcio Tadeu Ribeiro Francisco|mtadeu@uva.br|enfermeiro|doutor Em Saúde Coletiva|coordenador de Curso de Graduação Em Enfermagem E Professor Associado|universidade Veiga de Almeida E Universidade do Estado do Rio de Janeiro ; Thelma Spindola|tspindola.uerj@gmail.com|enfermeira|doutora Em Enfermagem|professora Associada|universidade do Estado do Rio de Janeiro ; Carina D´onofrio Prince Pinheiro|carina_prince@hotmail.com|enfermeira|especialista Em Saúde da Família|enfermeira|universidade Veiga de Almeida ; Kainan Carlos Machado Silva||enfermeiro|enfermeiro|enfermeiro|universidade Veiga de Almeida

Resumo:
Objetivo: identificar a adesão à testagem para o HIV entre os participantes do carnaval. Metodologia: estudo transversal, realizado com 557 participantes do carnaval do Rio de Janeiro, selecionados através da amostragem por conveniência. Os dados foram coletados no sambódromo, com auxílio de um questionário semiestruturado, durante os quatro dias de desfiles momescos em fevereiro de 2016. O critério de inclusão adotado foi ter idade igual ou superior a 18 anos e de exclusão o analfabetismo e deficiência visual. Foi realizada análise descritiva e empregado o teste qui-quadrado. Resultados: a maioria dos participantes eram mulheres (58,7%), com média de idade de 38,5 anos (desvio padrão ± 13,43), de cor parda (37,5%) e possuíam parceiro(a) estável (67,5%). Quanto à realização do teste para o HIV, 66,2% já o fizeram alguma vez na vida, 54,2% realizaram nos últimos 12 meses e 83,8% nunca fizeram o teste rápido. Houve significância estatística (p=<0.05) na realização do teste para o HIV entre as variáveis, sexo, faixa etária, tipo relacionamento, pratica sexual com pessoa do mesmo sexo entre homens, cadastrado em unidades de atenção primária a saúde e conhecimento sobre serviços de saúde que realizem o teste para o HIV gratuitamente. Não se obteve significância estatística (p=>0.05) nas variáveis, multiplicidade de parceiros, uso do preservativo em todas as relações nos últimos 12 meses, uso do preservativo em relacionamentos não estáveis nos últimos 12 meses e uso de drogas. Conclusão: questões de sociais, culturais, de gênero e de acesso a unidades de saúde tem se mostrado mais eficientes no estímulo a realização do teste do que práticas sexuais de risco. Implicações para enfermagem: a testagem rápida para o HIV faz parte do rol da prevenção combinada, sendo uma importante ferramenta para o diagnóstico precoce e tratamento oportuno. Sua realização deve ser estimulada.


Referências:
1) UNAIDS. 90-90-90: an ambitious treatment target to help end the AIDS epidemic. Genebra: UNAIDS; 2014. 2) Medland NA, McMahon JH, Chow EPF, Elliott JH, Hoy JF, Fairley CK. The HIV care cascade: a systematic review of data sources, methodology and comparability. J Int AIDS Soc [internet]. 2015 [Date accessed: 26 Oct. 2016]; 18(1): 20634. Available at: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4666907/. doi: 10.7448/IAS.18.1.20634.