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20º SENPE • ISSN: 2237-3454
Resumo: 4393066


4393066

O IMPACTO DA ATIVIDADE LABORAL DO ENFERMEIRO NO ESTILO DE VIDA

Autores:
Glaucia Cristina Andrade Vieira|glaucia520@hotmail.com|enfermeira|doutoranda Em Enfermagem|professora Assistente|ufrj/macaé ; Anna Carolina Guimarães Braga|annacarol.braga@hotmail.com|enfermeira|mestre Em Enfermagem|2º Tenente|marinha do Brasil ; Glaucia Valente Valadares|glauciavaladares@ig.com.br|enfermeira|doutora Em Enfermagem|professora Associada|ufrj/macaé

Resumo:
**Objetivo:** analisar o impacto que o estilo de vida tem sob a vida do enfermeiro de um modo geral. **Método: **estudo qualitativo, realizado com profissionais de enfermagem da rede primária e hospitalar, atuantes no município de Pinheiral. Os enfermeiros preencheram um formulário socioeconômico e passaram por entrevista semiestruturada em profundidade. referencial teórico se deu à luz do Interacionismo Simbólico, enquanto que o referencial metodológico foi guiado pela _Grounded Theory_. **Resultados:** evidenciou-se que o trabalho repercute fortemente para adoção (ou não) de práticas profícuas diárias. O enfermeiro mostrou ocupar-se demais com os afazeres laborais, limitando muito a vida e as suas interações. Constatou-se que as condições de trabalho não permitem muitas possibilidades quando o assunto é estilo de vida, com jornadas exaustivas, precariedade e estresse durante a realização das atividades. Além do comprometimento das horas para além do previsto, tem-se que a pessoa sai do trabalho, mas o mesmo não sai da pessoa. **Conclusão: **Por meio do estudo dos diferentes fenômenos encontrados, fazendo nexo com o modelo paradigmático, foi possível compreender o significado atribuído ao estilo de vida, dando destaque a atividade laboral como principal situação causal que imprime seu impacto sob as escolhas dos profissionais de enfermagem.  **Contribuições para a enfermagem: **espera-se reflexão profunda dos enfermeiros no que tange suas escolhas diárias, de modo que a profissão não pese mais que sua qualidade de vida e, também, dos provedores de trabalho, para que promovam condições que permitem uma balança adequada e harmônica, condizente com o necessário para um dia-a-dia saudável. Não há como cuidar também adoecido.


Referências:
Strauss AL, Corbin J. Pesquisa qualitativa: técnicas e procedimentos para o desenvolvimento de teoria fundamentada: Artmed; 2008. Hipólito MCV, Masson VA, Monteiro MI, Gutierrez GL. Qualidade de vida no trabalho: avaliação de estudos de intervenção. Revista Brasileira de Enfermagem. 2017;70(1):189-97. Austin CL, Saylor R, Finley PJ. Moral distress in physicians and nurses: Impact on professional quality of life and turnover. Psychological Trauma: Theory, Research, Practice, and Policy. 2017;9(4):399. Gonçalves Ferreira MC, Rangel Tura LF, da Silva RC, Ferreira MdA. Representações sociais de idosos sobre qualidade de vida. Revista Brasileira de Enfermagem. 2017;70(4). Blumer H. Symbolic interactionism: Perspective and method: Univ of California Press; 1986.