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20º SENPE • ISSN: 2237-3454
Resumo: 4331776


4331776

USO SEGURO DE OPIOIDES EM PACIENTES QUEIMADOS: QUAL O CONHECIMENTO FARMACOLÓGICO DOS ENFERMEIROS?

Autores:
Danielle de Mendonça Henrique|danimendh@gmail.com|enfermeira|doutora|professor Adjunto|universidade do Estado do Rio de Janeiro ; Flávia Giron Camerini|fcamerini@gmail.com|enfermeira|doutora|professor Adjunto|universidade do Estado do Rio de Janeiro ; Andrezza Serpa Franco|dezza.franco@gmail.com|enfermeira|mestre|professor Assistente|universidade do Estado do Rio de Janeiro ; Cintia da Silva Fassarella|cintiafassarella@gmail.com|enfermeira|doutora|professor Asistente|universidade do Estado do Rio de Janeiro ; Karoline Lacerda de Oliveira|lacerdakarol@hotmail.com|graduando de Enfermagem|acadêmico de Enfermagem|estudante|universidade do Estado do Rio de Janeiro

Resumo:
**USO SEGURO DE OPIOIDES EM PACIENTES QUEIMADOS: QUAL O CONHECIMENTO FARMACOLÓGICO DOS ENFERMEIROS?** Os opioides utilizados no tratamento da dor da queimadura, são Medicamentos Potencialmente Perigosos (MPP) e podem causar sedação excessiva e depressão respiratória. Eventos adversos com opioides podem ocorrer por falta de conhecimento farmacológico, interações medicamentosas, diversas vias de administração e monitoramento inadequado. O objetivo deste estudo foi descrever o conhecimento de enfermeiros de um centro de tratamento de queimados acerca do uso seguro de opioides. Trata-se de um estudo exploratório, descritivo, quantitativo, desenvolvido em um Centro de Tratamento de Queimados (CTQ) no Rio de Janeiro, população composta por 14 enfermeiros. A coleta de dados foi a partir de um instrumento com questões fechadas, relacionadas ao conhecimento farmacológico. Aprovado no comitê de ética em pesquisa pelo parecer consubstanciado do CEP – nº 453.911/2013. Os Enfermeiros tinham idade média de 36,5 anos, 58,3% eram pós graduados _lato sensu_. O tempo médio de atuação no CTQ foi 03 anos e 7 meses. E 50% dos enfermeiros trabalhavam no setor por no máximo 01 ano, constatando a pouca experiência. Metade dos enfermeiros acertaram 21,4% das questões, evidenciando o conhecimento farmacológico frágil. O enfermeiro deve ser capaz de identificar as propriedades farmacológicas dos opióides, aprazá-los diante dessas recomendações, e ao administra-los devem monitorar o paciente durante e após a administração, reconhecendo riscos e traçando condutas com base em evidência científica, essas ações se configuram como barreiras para prevenção de eventos adversos com opióides. A pesquisa serviu para um diagnóstico institucional, os resultados foram apresentados para chefia de Enfermagem e proposto um treinamento em serviço contribuindo para segurança do paciente queimado a partir de boas práticas no preparo e administração de opioides.


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