4321721 | INDICADOR DE QUALIDADE PARA A DIFERENCIAÇÃO DE MEDICAMENTOS POTENCIALMENTE PERIGOSOS EM TERAPIA INTENSIVA | Autores: Tatianne Soares Pereira|ttsope97@gmail.com|estudante|graduação de Enfermagem|relator E Autor|uerj ; Ana Paula Pegado Bordignon|bordignonanaenf@gmail.com|estudante|graduação de Enfermagem|relator E Autor|uerj ; Flavia Giron Camerini|fcamerini@gmail.com|enfermeira|doutorado|professora Adjunta|uerj ; Cristiane Helena Gallasch|cristiane.gallasch@gmail.com|enfermeira|doutorado|professora Adjunta|uerj ; Cintia Silva Fassarella|cintiafassarella@gmail.com|enfermeira|doutorado|professora Adjunta|uerj |
Resumo: INDICADOR DE QUALIDADE PARA A DIFERENCIAÇÃO DE MEDICAMENTOS POTENCIALMENTE
PERIGOSOS EM TERAPIA INTENSIVA
**Objetivo: **Analisar o indicador de medicamentos potencialmente perigosos (MPP) diferenciados de outros medicamentos em quatro unidades de terapia intensiva. **Método: **Estudo documental, transversal, de natureza quantitativa, realizado em quatro unidades intensivas de um Hospital Universitário do Rio de Janeiro, entre novembro de 2018 e abril de 2019. As unidades de análise utilizadas foram as prescrições medicamentosas e os balanços hídricos dos pacientes internados nestes setores. Os dados foram coletados por meio de instrumento elaborado pela equipe de pesquisa com as variáveis indicadas pelo "_Canadian Patient Safety Institute_", que criou esse indicador. A taxa do indicador foi calculada através da fórmula: número de MPP que são diferenciados de outros medicamentos com sinalizações, alertas ou outros sistemas, dividido pelo número de todos os MPP. Pesquisa aprovada pelo CEP em 18/10/2018, sob parecer n° 2.970.036. **Resultados: **Foram analisadas 540 prescrições de 289 pacientes, com 6.426 (md:11,00) medicamentos prescritos, 5.307 administrados, sendo 1.792 (13,20%) MPP. Entre os MPP observados, 1.530 (85,38%) estavam diferenciados e 265 (14,62%) não diferenciados. A taxa do indicador de MPP diferenciados foi de 0,85%. **Conclusão**. A baixa taxa do indicador demonstra boa adesão da instituição com as boas práticas para aumentar a segurança medicamentosa. Porém ainda existem lacunas que podem acarretar erros fatais para o paciente. Tais lacunas foram evidenciadas pelo não reconhecimento de determinados fármacos como MPP ou pela prescrição manual desta classe. **Contribuições ou implicações para a Enfermagem: **O uso e análise deste indicador permite conhecer a realidade da instituição e implementar ações assertivas para melhorar a qualidade da assistência em saúde e visando sanar as lacunas existentes na operacionalização do cuidado de enfermagem.
Referências: Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Protocolo de segurança na prescrição, uso e administração de medicamentos. Brasília (DF): ANVISA; 2013.
Instituto para Práticas Seguras no Uso de Medicamentos (ISMP). Medicamentos potencialmente perigosos de usos hospitalar e ambulatorial - lista atualizada. Bol ISMP; 2015;4(3):1-8.
Nigam R, MacKinnon NJ, U D, Hartnell NR, Levy AR, Gurnham ME, et al. Development of Canadian safety indicators for medication use. Healthc Q 2008; 11(3 Spec No.):47-53.
REIS, D.A.; PAZIN-FILHO, A. Estudo dos incidentes relacionados aos medicamentos de alta vigilância em um hospital terciário de emergência. Revista Qualidadehc, 2013; [acesoo em 26 de julho de 2018]. Disponível em://www.hcrp.usp.br/revistaqualidade/uploads/Artigos/119/119.pdf>. |