4280837 | PESSOAS QUE REALIZAM TOMOGRAFIA E RESSONÂNCIA: FONTES DE INFORMAÇÕES ACESSADAS OU VIVÊNCIAS ADQUIRIDAS | Autores: Anna Paula Nogueira Pereira|annapaulaapnp@gmail.com|enfermeiro|mestrado Em Andamento|estudante de Pós-graduação|faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Juiz de Fora ; Cristina Arreguy-sena|cristina.arreguy@ufjf.edu.br|enfermeira|doutora|professora Titular|faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Juiz de Fora ; Romanda da Costa Pereira Barboza Lemos|romanda.barboza@gmail.com|enfermeira|mestrado Em Andamento|estudante de Pós-graduação|faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Juiz de Fora ; Marcos Antônio Gomes Brandão|marcosbrandao@eean.ufrj.br|enfermeiro|doutor|professor Associado|escola de Enfermagem Anna Nery da Universidade Federal do Rio de Janeiro ; Luciene Muniz Braga|luciene@daskaleas.com|enfermeira|doutora|professora Adjunta|departamento de Enfermagem da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Viçosa |
Resumo: **PESSOAS QUE REALIZAM TOMOGRAFIA E RESSONÂNCIA: FONTES DE INFORMAÇÕES ACESSADAS OU VIVÊNCIAS ADQUIRIDAS **
**Objetivo:** Analisar as informações acessadas por pessoas que realizam tomografia computadorizada e ressonância magnética e suas vivências à luz dos estressores de Neuman.
**Método:** Pesquisa qualitativa do tipo descritiva realizada num Serviço de Diagnóstico por Imagem (Minas Gerais). Participaram usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) que realizaram tomografia computadorizada (TC) ou ressonância magnética (RM). Dados coletados em Agosto/2018 a Dez/2018 a partir de questões norteadoras. Realizadas entrevistas em profundidade com gravação de áudio. Dados transcritos na íntegra e analisados segundo Minayo com apoio do Programa NVivo Pro11®. Atendidos requisitos éticos e legais (protocolo 2.633.992).
**Resultado:** Participaram 76 pessoas, 61,4% mulheres com idade média 57 anos ± 17,6 (19-85); 63,2% já fizeram o exame, ouviram falar sobre ele ou buscaram informações prévias; 35,5% foram abordados na primeira vez que realizaram a TC/RM possuindo informações prévias e 1,3% desconheciam totalmente o exame que fariam. Foram categorias emergentes: 1) Acessando informações através de mídia eletrônica ou por experiências compartilhadas e 2) Impressões sobre os equipamentos e enfrentamento do exame. Foram estressores intrapessoais (isolamento e medo); interpessoal (profissional que administra o contraste) e extrapessoais (tubo, barulho e vivência do desconhecido).
**Conclusão:** As informações acessadas por pessoas que realizam TC e RM quando presentes eram provenientes da mídia eletrônica ou experiências compartilhadas com outras pessoas. Foram mencionados estressores passíveis de serem reduzidos por processos de informações e educação em saúde.
**Contribuições e implicações para a enfermagem**: O conhecimento sobre a forma como os usuários do SUS enfrentam a realização de TC e RM permite acessar suas respostas humanas, subsidiar a estruturação de atividades educativas e tornar seu atendimento seguro e acolhedor ao realizar exames de imagem.
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