4279957 | PRAZER E SOFRIMENTO NO TRABALHO DA ENFERMEIRA: REVISÃO INTEGRATIVA | Autores: Ises Adriana Reis dos Santos|ises.adriana.reis@gmail.com|enfermeira|especialista Em Docência do Ensino Superior|bolsista Capes - Mestrado Em Enfermagem E Saúde|escola de Enfermagem - Universidade Federal da Bahia ; Camila Dourado Reis das Virgens|camila.drvirgens@gmail.com|enfermeira|enfermeira Intensivista|docente de Enfermagem - Universidade Estadual de Feira de Santana|escola de Enfermagem - Universidade Federal da Bahia ; Patricia Alves Galhardo Varanda|pati_ag@yahoo.com.br|enfermeira|especialista Em Enfermagem do Trabalho|bolsista Fapesb - Mestranda Em Enfermagem E Saúde|escola de Enfermagem - Universidade Federal da Bahia ; Naomy Safira Batista da Silva|naomysaf@gmail.com|estudante|-|graduanda de Enfermagem|escola de Enfermagem - Universidade Federal da Bahia ; Simone Coelho Amestoy|simoneamestoy@hotmail.com|enfermeira|doutora|docente Em Enfermagem|universidade Federal de Pelotas Em Exercício Provisório Na Universidade Federal da Bahia |
Resumo: **Objetivo: **identificar evidências na literatura diante do prazer e sofrimento no trabalho da enfermeira sob à luz do referencial Dejouriano. **Método: **trata-se de revisão integrativa, com estratégia de busca realizada na Biblioteca Virtual de Saúde (BVS) conforme os descritores: _prazer, sofrimento, enfermagem, trabalho_. Adotados critérios de inclusão: texto completo, publicação entre 2014 e 2019, com referência às publicações de Christophe Dejours e critérios de exclusão: não se contextualizar à temática. A seleção das produções compreendeu janeiro a fevereiro de 2019. **Resultados: **identificou-se 141 produções, permanecendo 28 dos últimos cinco anos; excluíram-se 22 artigos repetidos nas bases de dados e que não contemplaram o referencial. Pesquisas colaboram com caminhos para melhor compreensão da subjetividade na relação entre sujeito e trabalho, emergindo pontos importantes como: resgate da cooperação e laços entre trabalhadores, muitas vezes, vítimas de um sistema de dominação e precarização do trabalho. Relacionado ao sofrimento laboral destaca-se a responsabilidade inerente às suas atividades, gerando sobrecarga e pressão psicológica. É possível apreender que estratégias defensivas, individuais e coletivas, podem minimizar o sofrimento no ambiente de trabalho1,2,3. A relação com o trabalho não ocorre na neutralidade em face à saúde mental, tanto na sua construção, quanto ao surgimento de patologias e dele pode reverberar tanto o pior quanto o melhor. A adoção de estratégias de enfrentamento são imprescindíveis para fomentar satisfação no trabalho e reduzir situações estressoras4. **Conclusão:** o trabalho tem importância vital ao indivíduo, por isso requer maior atenção à saúde do trabalhador. **Contribuições ou Implicações para a Enfermagem:** a enfermagem tem grande parte da força de trabalho na saúde, isto posto torna-se imperioso reflexões e mais estudos acerca da relação de prazer e sofrimento no trabalho, bem como suas repercussões.
Referências: 1. GHIZONI, L. D. et al. Clínica Psicodinâmica do Trabalho: a prática em diversos contextos de trabalho. Desafios - Revista Interdisciplinar da Universidade Federal do Tocantins, v. 1, n. 1, p. 74–94, 2014.
2. KOLHS, M. et al. A enfermagem na urgência e emergência: entre o prazer e o sofrimento Nursing in urgency and emergency: between the pleasure and suffering. Revista de Pesquisa: Cuidado é Fundamental Online, v. 9, n. 2, p. 422, 11 abr. 2017.
3. KESTENBERG, C. C. F. et al. O estresse do trabalhador de enfermagem: estudo em diferentes unidades de um hospital universitário. Revista Enfermagem UERJ, v. 23, n. 1, 13 mar. 2015.
4. DEJOURS, C. Psicodinâmica do trabalho: casos clínicos. Porto Alegre: Dublinense, 2017. |