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20º SENPE • ISSN: 2237-3454
Resumo: 4266054


4266054

ACOLHIMENTO DA POPULAÇÃO TRANSEXUAL NOS SERVIÇOS DE SAÚDE

Autores:
Luiza Cremonese|lu_cremonese@hotmail.com|enfermeira|mestra. Doutoranda Em Enfermagem Na Universidade Federal de Santa Maria|professora de Enfermagem Na Universidade Luterana do Brasil - Campus Cachoeira do Sul|universidade Luterana do Brasil - Campus Cach ; Fabiane Athaydes|camilabarreto_6@msn.com|enfermeira|especialista Em Urgência E Emergência|egressa da Universidade Luterana do Brasil - Campus Cachoeira do Sul|universidade Luterana do Brasil - Campus Cachoeira do Sul ; Camila Nunes Barreto|camilabarreto_6@msn.com|enfermeira|mestra. Doutoranda Em Enfermagem Na Universidade Federal de Santa Maria|professora de Enfermagem Na Universidade Luterana do Brasil - Campus Cachoeira do Sul|universidade Luterana do Brasil - Campus ; Laísa Xavier Schuh|lala_schuh@hotmail.com|enfermeira|mestra. Doutoranda Em Em Educação Na Universidade de Santa Cruz do Sul|professora de Enfermagem Na Universidade Luterana do Brasil - Campus Cachoeira do Sul|universidade Luterana do Brasil - Campus Cach ; Fernanda Quevedo Alves|feqalves@yahoo.com.br|enfermeira|mestra Pela Universidade de Santa Cruz do Sul|professora E Coordenadora de Enfermagem Na Universidade Luterana do Brasil - Campus Cachoeira do Sul|universidade Luterana do Brasil - Campus Cachoeira D

Resumo:
ACOLHIMENTO DA POPULAÇÃO TRANSEXUAL NOS SERVIÇOS DE SAÚDE **Introdução**: Os indivíduos transexuais necessitam estar mais próximos do serviço de saúde e seus direitos devem ser respeitados com base nas suas necessidades e identidade de gênero. As políticas públicas voltadas à população transexual implementadas no Brasil visam garantir os direitos que comumente lhes são negados. **Objetivo**: conhecer como ocorre o acolhimento da população transexual nos serviços de saúde. **Método**: Estudo qualitativo com seis pessoas transexuais, realizado em 2018. Utilizou-se entrevista semiestruturada com posterior análise temática. A pesquisa obteve parecer do Comitê de Ética sob número 2.876.495. **Resultados**: O acolhimento da população transexual nos serviços de saúde é tido como diferente, os profissionais de saúde lançam olhares de maneira inadequada, demonstrando preconceito. Existe violação do direito da pessoa transexual com relação ao uso do nome social ou de preferência e a identidade de gênero não é respeitada nos serviços de saúde. As demandas de saúde da população trans não são compreendidas, o que torna o discurso distante da realidade e repercute em distanciamento. Quantos aos aspectos positivos, a aproximação da população transexual com o serviço especializado em HIV e Aids, o apoio familiar, a escolaridade como ampliação do acesso, bem como da maior busca pelos seus direitos. **Conclusão: **É imprescindível que os profissionais de saúde se conscientizem, e sejam sensíveis às peculiaridades da população transexual, para que recebam um atendimento digno livre de preconceitos e estigmas. O distanciamento dos serviços de saúde, por vezes, está velado pela população trans por sentir medo, vergonha, o que acarreta sofrimentos psíquicos causados por situações de preconceitos e discriminação. Ainda se faz necessário discutir esta temática de maneira mais profunda na formação dos profissionais de saúde, com a inclusão de disciplinas e debates no meio acadêmico.


Referências:
Rocon CP, Rodrigues A, Zambioni J, Pretini DM. Dificuldades vividas por pessoas trans no acesso ao Sistema Único de Saúde. Ciênc Saúde coletiva. 2016;21(8):2517-26. Brasil. Política Nacional de Saúde Integral de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais através da portaria nº 2.836, Brasília-DF, 2011.