4248525 | SIMULAÇÃO REALÍSTICA COMO PRÁTICA EDUCATIVA ÀS FAMÍLIAS DE CRIANÇAS EM USO DE CATETER VENOSO PERMANENTE. | Autores: Veronica Braga Corrêa|veronikbraga@gmail.com|enfermeiro|mestrando Mpea/uff|enfermeiro|ippmg ; Liliane Faria da Silva|lili.05@hotmail.com|professor|doutor Em Enfermagem|professor Adjunto Eeaac/uff|uff |
Resumo: Objetivo: Identificar na literatura científica as práticas educativas
realizadas pelos enfermeiros junto às famílias de crianças em uso de cateter
venoso de longa permanência com vistas ao cuidado domiciliar. Método: Revisão
integrativa nas bases Lilacs, Pubmed, Scopus, Web of sciense e Cinahl nos
meses de agosto e setembro de 2018, sem recorte temporal, a partir da seguinte
questão: “O que tem sido publicado na literatura nacional e internacional
acerca das práticas educativas do enfermeiro junto aos familiares de crianças
em uso de cateter venoso de longa permanência para o cuidado domiciliar?
Resultados: foram analisados 8 artigos que atenderam aos critérios de
inclusão. Os resultados mostraram que todos os estudos são internacionais de
maioria norte americana e de baixo nível de evidência. A simulação realística
às famílias de crianças em uso de cateter venoso permanente foi um achado
secundário a esta revisão. Todos os estudos que abordaram simulação
realística, utilizaram esta ferramenta com o objetivo de reduzir as taxas de
infecção de corrente sanguínea associada a cateter. A simulação abordava
cuidados específicos do cateter como troca e escolha do tipo de curativo,
lavagem das mãos, desinfecção do óstio e da ponta do cateter e coleta de
sangue. Conclusão: A simulação como prática educativa é uma valiosa estratégia
de ensino quando são utilizadas tecnologias e abordagens que representem com
fidelidade o ambiente real e em todos os estudos houve diminuição
significativa das taxas de infecção de corrente sanguínea associada a cateter.
Contribuições: o estudo colabora com os conhecimentos científicos na área de
saúde da criança, especialmente aquelas com necessidades especiais de saúde,
além de subsídios para melhora da qualidade de vida delas a partir da educação
em saúde junto aos familiares responsáveis pelo cuidado domiciliar.
Referências: Brasil. Ministério da Saúde. Diretrizes metodológicas: elaboração de revisão sistemática e metanálise de ensaios clínicos randpmizados [internet]. Brasília, DF: MS; 2012 [citado em 2018 set 23]. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/diretrizes_metodologicas_elaboracao_sistematica.pdf
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