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20º SENPE • ISSN: 2237-3454
Resumo: 4247358


4247358

A CARGA DO DIABETES MELLITUS NO BRASIL ENTRE 1990 E 2017

Autores:
Elton Junio Sady Elton Sady|eltonjunioprates@gmail.com|enfermagem|estudante de Graduação Em Enfermagem|bolsista de Iniciação Científica do Cnpq|escola de Enfermagem da Universidade Federal de Minas Gerais ; Maria Luiza Sady Prates|malusady@gmail.com|enfermagem|estudante de Graduação Em Enfermagem|bolsista de Iniciação Científica do Cnpq|escola de Enfermagem da Universidade Federal de Minas Gerais ; Lídia Chaves Martins|lidiachavesmartins@gmail.com|enfermagem|graduação Em Enfermagem|estudante|escola de Enfermagem da Universidade Federal de Minas Gerais ; Marina Peluci Malta Carvalho|marinapeluci@gmail.com|enfermagem|graduação Em Enfermagem|estudante|escola de Enfermagem da Universidade Federal de Minas Gerais ; Alanna Gomes da Silva|alannagomessilva@gmail.com|enfermagem|mestre Em Enfermagem|aluna de Doutorado Em Enfermagem|escola de Enfermagem da Universidade Federal de Minas Gerais

Resumo:
A CARGA DO DIABETES MELLITUS NO BRASIL ENTRE 1990 E 2017 O diabetes mellitus (DM) se caracteriza como um grande problema de saúde pública, sendo uma das principais causas de mortes no mundo(1). O DM apresenta custo elevado e crescente para os sistemas de saúde(2). Objetivou-se estimar a carga do DM no Brasil entre os anos de 1990 e 2017. Trata-se de um estudo epidemiológico descritivo, utilizando-se os dados do Estudo Carga Global de Doenças (GBD) atribuível ao DM. Estimaram-se os anos de vida perdidos por incapacidade (DALYs) e as taxas de mortalidade estratificada por sexo, faixa etária e ano. Os foram extraídos da plataforma _online _do GBD _Compare_. Em 2017, o DM foi responsável por 3,28% do total de DALYs e 4,19% do total de óbitos na população brasileira, sendo responsável por 1.987.864,05 milhões de DALYs. Observou-se diferença entre o percentual de DALYs e óbitos quando comparado entre os sexos. O percentual de DALYs e óbitos aumentaram de acordo com a progressão da idade, acometendo principalmente as faixas etárias de 65 a 69 anos e 70 a 74 anos. A tendência temporal de DALYs e óbitos se mantiveram estável entre os anos de 1990 e 2017, no entanto, observaram-se oscilações nos últimos três anos. Em 2017, os principais fatores de risco atribuível ao diabetes foram os níveis de glicose plasmática elevada, o índice de massa corporal elevada, a poluição do ar por material particulado e a deficiente ingestão de grãos integrais. Considera-se, portanto, que o DM corresponde a uma elevada carga de incapacidade e de morte no Brasil. As políticas de austeridade e o enfraquecimento do papel regulatório do Estado podem comprometer o enfrentamento do DM no Brasil.


Referências:
1. World Health Organization. WHO Global action plan for the prevention and control of noncommunicable disease 2013-2020 [Internet]. Geneva: World Health Organization; 2013 [cited 2019 May 05]. Available from: http://www.who.int/nmh/events/ncd_action_plan/en/ 2. Cho NH, Shaw JE, Karuranga S, Huang Y, de Rocha Fernandes JD, Ohlrogge AW, Malanda B. IDF Diabetes Atlas: Global estimates of diabetes prevalence for 2017 and projections for 2045. Diabetes Res Clin Pract [Internet]. 2018 [cited 2019 May 05];138:271-281. Available from: https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0168822718302031?via%3Dihub