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20º SENPE • ISSN: 2237-3454
Resumo: 4202461


4202461

TERAPIAS COMPLEMENTARES COMO MÉTODO DE ALÍVIO DA DOR E ESTRESSE DURANTE PROCEDIMENTOS DOLOROSOS EM ONCOLOGIA PEDIÁTRICA: UMA REVISÃO INTEGRATIVA

Autores:
Marcela de Sousa Honorio dos Santos Freitas|marceladesousahs@gmail.com|enfermeira|especialista Em Clínica Médica E Cirúrgica Pelos Moldes de Residência|enfermeira|universidade Federal Fluminense ; Patrícia dos Santos Claro Fuly|claropatricia@yahoo.com.br|enfermeira|profª Drª|professora|universidade Federal Fluminense ; Ângelo Braga Mendonça|angeloprimax@gmail.com|enfermeiro|especialista Em Oncologia|enfermeiro|instituto Nacional de Câncer

Resumo:
AUTORES: MARCELA DE SOUSA HONORIO DOS SANTOS FREITAS 1 PATRÍCIA DOS SANTOS CLARO FULY 2 ÂNGELO BRAGA MENDONÇA 3 Introdução: A dor assume papel de destaque dentre os mais persistentes sintomas do câncer. As terapias não farmacológicas são fontes potenciais para a assistência em pediatria oncológica. Referem-se a tratamentos utilizados em conjunto com medidas farmacológicas da medicina convencional e geralmente de maneira sinérgica (1,2) .Objetivo: identificar na literatura intervenções baseadas em terapias complementares para alívio da dor e estresse causados por procedimentos dolorosos em crianças com câncer. Método: Revisão integrativa da Literatura, operacionalizada em Março de 2019 nas bases de dados LILACS, PUBMED, CINAHL a partir dos termos: Pediatric Oncology, Pain, Complementary Therapies. Foram adotados como critérios de inclusão estudos nos idiomas Português, Inglês e Espanhol, que abordassem a efetividade de terapias complementares utilizadas para alívio da dor e estresse. Resultados: Foram identificados 45 artigos, dos quais se realizou a leitura dos títulos e resumos, o que permitiu uma pré-seleção de 15 estudos. Após a leitura dos textos na íntegra, apenas 8 se adequaram aos critérios de inclusão. Dentre as intervenções descritas nos artigos encontrados, destacaram-se a hipnose, a distração, a musicoterapia e o serviço de intervenção assistida por animais para o gerenciamento da dor e os efeitos indesejáveis que ela acarreta. Grande parte dos estudos apontaram a hipnose como método muito eficaz no gerenciamento da dor e de outros sintomas oncológicos, entretanto, são necessários mais estudos clínicos randomizados para trazer evidências mais consistentes. Conclusão: As terapias complementares têm se mostrado muito eficazes, trazendo inúmeros benefícios para os pacientes, incluindo melhoria na qualidade de vida. Contribuições para a Enfermagem: as terapias complementares devem ser consideradas por enfermeiros e médicos como alternativas para o gerenciamento da dor durante procedimentos invasivos, que causam estresse e perturbação à criança e também aos seus pais. Descritores: Oncologia, terapias complementares, Pediatria. 1. Enfermeira. Especialista em clínica médica e cirúrgica pelos moldes de Residência/ UNIRIO. Enfermeira no Instituto Nacional de Câncer. Mestranda pelo Programa de Ciências do Cuidado - PACCS/ UFF. E-mail: marceladesousahs@gmail.com 2. Enfermeira. Pós doutora em Enfermagem pela USP. Professora permanente na Universidade Federal Fluminense. 3. Enfermeiro. Especialista em Oncologia pelos moldes de Residência/ INCA. Enfermeiro no Instituto Nacional de Câncer. Mestrando pelo Programa de Mestrado Profissional em Enfermagem Assistencial - MPEA/ UFF.


Referências:
1. Ferreira, EB et al. Métodos de distração para alívio da dor de crianças com câncer submetidas a procedimentos dolorosos: revisão sistemática. Rev. dor , São Paulo, v. 16, n. 2, p. 146-152, junho de 2015. 2. Rheingans JI. A systematic review of nonpharmacologic adjunctive therapies for symptom management in children with cancer. J Pediatr Oncol Nurs. 2007; 24(2):81-94.) 3. Inca. Estimativa 2018: incidência de câncer no Brasil / Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva. Coordenação de Prevenção e Vigilância. Rio de Janeiro: INCA, 2017. 4. Landier W, Tse AM. Use of complementary and alternative medical interventions for the management of procedure-related pain, anxiety, and distress in pediatric oncology: an integrative review. J Pediatr Nurs. 2010;25(6):566-79