4202461 | TERAPIAS COMPLEMENTARES COMO MÉTODO DE ALÍVIO DA DOR E ESTRESSE DURANTE PROCEDIMENTOS DOLOROSOS EM ONCOLOGIA PEDIÁTRICA: UMA REVISÃO INTEGRATIVA | Autores: Marcela de Sousa Honorio dos Santos Freitas|marceladesousahs@gmail.com|enfermeira|especialista Em Clínica Médica E Cirúrgica Pelos Moldes de Residência|enfermeira|universidade Federal Fluminense ; Patrícia dos Santos Claro Fuly|claropatricia@yahoo.com.br|enfermeira|profª Drª|professora|universidade Federal Fluminense ; Ângelo Braga Mendonça|angeloprimax@gmail.com|enfermeiro|especialista Em Oncologia|enfermeiro|instituto Nacional de Câncer |
Resumo: AUTORES: MARCELA DE SOUSA HONORIO DOS SANTOS FREITAS 1
PATRÍCIA DOS SANTOS CLARO FULY 2
ÂNGELO BRAGA MENDONÇA 3
Introdução: A dor assume papel de destaque dentre os mais persistentes
sintomas do câncer. As terapias não farmacológicas são fontes potenciais para
a assistência em pediatria oncológica. Referem-se a tratamentos utilizados em
conjunto com medidas farmacológicas da medicina convencional e geralmente de
maneira sinérgica (1,2) .Objetivo: identificar na literatura intervenções
baseadas em terapias complementares para alívio da dor e estresse causados por
procedimentos dolorosos em crianças com câncer. Método: Revisão integrativa da
Literatura, operacionalizada em Março de 2019 nas bases de dados LILACS,
PUBMED, CINAHL a partir dos termos: Pediatric Oncology, Pain, Complementary
Therapies. Foram adotados como critérios de inclusão estudos nos idiomas
Português, Inglês e Espanhol, que abordassem a efetividade de terapias
complementares utilizadas para alívio da dor e estresse. Resultados: Foram
identificados 45 artigos, dos quais se realizou a leitura dos títulos e
resumos, o que permitiu uma pré-seleção de 15 estudos. Após a leitura dos
textos na íntegra, apenas 8 se adequaram aos critérios de
inclusão. Dentre as intervenções descritas nos artigos encontrados,
destacaram-se a hipnose, a distração, a musicoterapia e o serviço de
intervenção assistida por animais para o gerenciamento da dor e os efeitos
indesejáveis que ela acarreta. Grande parte dos estudos apontaram a hipnose
como método muito eficaz no gerenciamento da dor e de outros sintomas
oncológicos, entretanto, são necessários mais estudos clínicos randomizados
para trazer evidências mais consistentes.
Conclusão: As terapias complementares têm se mostrado muito eficazes, trazendo
inúmeros benefícios para os pacientes, incluindo melhoria na qualidade de
vida. Contribuições para a Enfermagem: as terapias complementares devem ser
consideradas por enfermeiros e médicos como alternativas para o gerenciamento
da dor durante procedimentos invasivos, que causam estresse e perturbação à
criança e também aos seus pais.
Descritores: Oncologia, terapias complementares, Pediatria.
1. Enfermeira. Especialista em clínica médica e cirúrgica pelos moldes de
Residência/ UNIRIO. Enfermeira no Instituto Nacional de Câncer. Mestranda pelo
Programa de Ciências do Cuidado - PACCS/ UFF. E-mail:
marceladesousahs@gmail.com
2. Enfermeira. Pós doutora em Enfermagem pela USP. Professora permanente na
Universidade Federal Fluminense.
3. Enfermeiro. Especialista em Oncologia pelos moldes de Residência/ INCA.
Enfermeiro no Instituto Nacional de Câncer. Mestrando pelo Programa de
Mestrado Profissional em Enfermagem Assistencial - MPEA/ UFF.
Referências: 1. Ferreira, EB et al. Métodos de distração para alívio da dor de crianças com câncer
submetidas a procedimentos dolorosos: revisão sistemática. Rev. dor , São Paulo, v.
16, n. 2, p. 146-152, junho de 2015.
2. Rheingans JI. A systematic review of nonpharmacologic adjunctive therapies for
symptom management in children with cancer. J Pediatr Oncol Nurs. 2007;
24(2):81-94.)
3. Inca. Estimativa 2018: incidência de câncer no Brasil / Instituto Nacional de Câncer
José Alencar Gomes da Silva. Coordenação de Prevenção e Vigilância. Rio de Janeiro:
INCA, 2017.
4. Landier W, Tse AM. Use of complementary and alternative medical interventions for
the management of procedure-related pain, anxiety, and distress in pediatric oncology:
an integrative review. J Pediatr Nurs. 2010;25(6):566-79 |