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20º SENPE • ISSN: 2237-3454
Resumo: 4201186


4201186

A SUBJETIVAÇÃO NA PRÁTICA DA ENFERMAGEM: CAMINHOS PARA UM CUIDADO AMPLIADO EM UM HOSPITAL PSIQUIÁTRICO

Autores:
Aline Porto Reis|alinenila@gmail.com|enfermeira|especialista Em Saúde Mental|enfermeira|ufrj ; Geovane Nascimento|geovane578@gmail.com|acadêmico de Enfermagem, Graduando, Ipub/ufrj, Técnico de Enfermagem.|acadêmico de Enfermagem, Graduando|técnico de Enfermagem|ufrj ; Luciana Silvério Alleluia Higino da Silva|luciana.alleluia@gmail.com|enfermeira, Mestranda, Ipub/ufrj, Enfermeira.|mestranda Em Saúde Mental|enfermeira|ufrj ; Rodrigo Oliveira de Carvalho da Silva|rodrigo_rocs@hotmail.com|enfermeiro, Mestrando, Ipub/ufrj, Enfermeiro.|mestrando Em Saúde Mental|enfermeiro|ufrj

Resumo:
**A SUBJETIVAÇÃO NA PRÁTICA DA ENFERMAGEM: CAMINHOS PARA UM CUIDADO AMPLIADO EM UM HOSPITAL PSIQUIÁTRICO** ¹ _Aline Porto Reis_ ² Geovane do Nascimento ³ Luciana Silvério Alleluia Higino da Silva 4Rodrigo Oliveira de Carvalho da Silva **_Introdução_**_:_Trata-se de um relato onde foi necessário a apropriação de tecnologias leves para estabelecer um Relacionamento Interpessoal Terapêutico. **_Objetivo_**: Este relato de experiência tem por objetivo refletir a prática instituída no cuidado a pessoas internadas em um Hospital Psiquiátrico. **_Metodologia:_**o estudo se deu em um hospital especializado no período de outubro 2018 a janeiro de 2019. Os dados foram obtidos pelos registros em prontuários, pelos atendimentos nas atividades coletivas e individuais e analisados em consonância com as políticas de Saúde Mental e da Teoria de Relacionamento Interpessoal Terapêutico. **_Resultados e discussões:_**A ausência de um Projeto Terapêutico foi um complicador, práticas duras eram dominantes: O diagnóstico dá lugar ao sujeito e os sintomas são silenciados e medicalizados. Parte da equipe supera a visão corpo-objeto e propõe ações mais leves e singulares na linha de cuidado buscando protagonizar a pessoa e seu sofrimento. **_Considerações Finais:_**É necessário construir uma rede de suporte multiprofissional, interdisciplinar e intersetorial. Esse modelo de cuidado se deu na interface da clínica do sujeito e da atenção psicossocial. O cuidado continuou após a alta, pois os vínculos não se rompem apenas por um limite institucional. Conclui-se que a reflexão sobre o cuidado é capaz de construir o respeito ao diferente e oportunizar aprendizado através do trabalho e apontamos que ações de Educação Permanente em Saúde podem contribuir com práticas criativas e inovadoras no processo de cuidar. Saúde Mental, Educação Permanente, Enfermagem. ______________________________ ¹ Enfermeiro, Mestrando, IPUB/UFRJ, Enfermeiro. E-mail: rodrigo_rocs@hotmail.com ² Enfermeira, Mestranda, IPUB/UFRJ, Enfermeira. ³ Enfermeira, Mestranda, IPUB/UFRJ, Enfermeira. 4Acadêmico de Enfermagem, Graduando, IPUB/UFRJ, Técnico de Enfermagem.


Referências:
1. George JB. editor. Teorias de enfermagem: os fundamentos para a prática profissional. 4ª ed. Porto Alegre: Artes Médicas Sul; 2000. 2. Merhy EE, Chakkour M, Stéfano E, Stéfano ME, Santos CM, Rodrigues RA. Em busca de ferramentas analisadoras das tecnologias em saúde: a informação e o dia a dia de um serviço, interrogando e gerindo trabalho em saúde. In: Merhy EE, Onocko R, organizadores. Agir em saúde: um desafio para o público. São Paulo: Hucitec; 2006. p. 113-150.