4199356 | ACOLHENDO E RESSIGNIFICANDO O ATENDIMENTO À SAÚDE DAS MULHERES COM HIV: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA | Autores: Bruna Eduarda Oliveira dos Anjos|bruna_anjos_eduarda@hotmail.com|estudante|graduanda de Enfermagem|estudante|universidade Federal de Juiz de Fora ; Fernanda Pereira de Melo||estudante|graduanda de Enfermagem|estudante|universidade Federal de Juiz de Fora ; Tayane Raissa Monteiro de Souza Alves||estudante|graduanda de Enfermagem|estudante|universidade Federal de Juiz de Fora ; Vanessa Aparecida Samuel dos Santos||estudante|graduanda de Enfermagem|estudante|universidade Federal de Juiz de Fora ; Zuleyce Maria Lessa Pacheco|zuleyce.lessa@ufjf.edu.br|enfermeira|doutora|professora Associada do Departamento de Enfermagem Materno Infantil E Saúde Pública da Universidade Federal de Juiz de Fora|universidade Federal de Juiz de Fora |
Resumo: **ACOLHENDO E RESSIGNIFICANDO O ATENDIMENTO À SAÚDE DAS MULHERES COM HIV: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA**
INTRODUÇÃO: Os cânceres de Colo de útero e Mama são os mais incidentes na
população feminina, sendo esses passíveis de detecção e prevenção precoce. É
evidenciado que mulheres que convivem com a aids buscam menos o serviço na
Atenção Primária a Saúde para realização de exames para rastreamento do câncer
de colo de útero e mama, sendo o medo da exposição, do atendimento e o
desrespeito a sua identidade de gênero ou orientação sexual o principal fator.
OBJETIVOS: Relatar a experiência sob a forma de assistir mulheres com HIV na
Consulta de Enfermagem no rastreamento do câncer de colo de útero e de mama
segundo os preceitos da enfermagem humanística. METODOLOGIA: O cenário foi o
consultório da mulher, localizado no Serviço de Assistência Especializada do
município de Juiz de Fora, onde acontece à consulta de enfermagem à mulher com
HIV. RESULTADOS: O desenvolvimento da consulta de enfermagem à mulher com HIV
utilizando os preceitos da teoria humanística nos oportunizou desenvolver um
modelo assistencial à mulher livre de preconceitos, de distinção de sexo ou
orientação, que promove a interlocução do saber científico com o popular,
priorizando a construção dialógica da troca de informações durante a coleta do
histórico de enfermagem, valorizando e promovendo o empoderamento feminino em
relação ao seu corpo e aos direitos sexuais e reprodutivos, propiciando o
autocuidado e a prevenção de Infecções Sexualmente Transmissíveis e a detecção
precoce/rastreamento e controle do Câncer de Colo de Útero e de Mama.
CONCLUSÃO: Acreditamos que a participação prática em uma disciplina que
acontece simultaneamente com atividades extensionistas contribuiu para a
qualidade da assistência do setor, e na formação dos acadêmicos envolvidos,
desenvolvendo uma assistência humanizada, universal, integral e com equidade.
Descritores: Consulta de Enfermagem, Saúde da Mulher, Doença Sexualmente
Transmissível.
Referências: ARAÚJO, L.M; PENNA, L.H.G. A relação entre sexo, identidade sexual e de gênero no campo da saúde da mulher. Rev. Enferm. UERJ. Rio de Janeiro, 2014 jan/fev; 22 (1): 134-8.
BERTOLIN, D.C. et al. Conhecimento de mulheres que fazem sexo com mulheres sobre papiloma vírus humano. Rev. Cogitare Enfermagem, 2010, Out/Dez; 15(4): 730-5.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. Boletim Epidemiológico – Aids e DST. Brasília: Ministério da Saúde, 2017.
BRASIL. Ministério da Saúde. Protocolos da Atenção Básica: Saúde das Mulheres. Brasília: Ministério da Saúde, 2016.
INCA. Estimativa 2018. Incidência do Câncer no Brasil. Rio de Janeiro: INCA, 2018. |