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20º SENPE • ISSN: 2237-3454
Resumo: 4116079


4116079

PROMOÇÃO DA SAÚDE E INTERDISCIPLINARIDADE NO CUIDADO DA OBESIDADE NO BRASIL.

Autores:
Julyene Medeiros Moura|julyenemoura97@gmail.com|estudante do Curso de Graduação de Enfermagem|acadêmica de Enfermagem|bolsista de Iniciação Científica do Cnpq/enfermagem|universidade do Estado do Rio de Janeiro ; Luciane Pires da Costa|lupires_nut@yahoo.com.br|nutricionista|profaª|profaª Adjunta do Instituto de Educação Física E Desportos|universidade do Estado do Rio de Janeiro ; José Silvio de Oliveira Barbosa|jsob200@outlook.com|médico|prof.°|prof.° Adjunto D do Instituto de Educação Física E Desportos|universidade do Estado do Rio de Janeiro ; Lina Márcia Miguéis Berardinelli|l.m.b@uol.com.br|enfermeira|profaª|profaª Associada da Faculdade de Enfermagem|universidade do Estado do Rio de Janeiro ; Dartcléia Moura Martins Neves|dhartmoura.dm@gmail.com|psicologa|mestranda|mestranda do Programa de Pós-graduação Em Ciências Médicas|universidade do Estado do Rio de Janeiro

Resumo:
PROMOÇÃO DA SAÚDE E INTERDISCIPLINARIDADE NO CUIDADO DA OBESIDADE NO BRASIL. **Introdução**: Nos últimos dez anos, segundo dados do Ministério da Saúde, a obesidade no Brasil aumentou em 60%. Associa-se a obesidade modificações na composição corporal e metabólica que predispõe a doenças crônicas. Além disso, estudos demonstram que diversos sintomas de “transtorno depressivo maior” relacionados ao equilíbrio energético, incluindo **distúrbios de peso****, ****apetite **e **sono**.**Objetivo: **Apresentar os resultados das atividades de educação em saúde de um grupo interdisciplinar.**Metodologia**: Trata-se de abordagem de pesquisa ação participativa, vinculada ao Programa de Extensão de Promoção da Saúde, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, no período de fevereiro a abril de 2019.**Resultados**: A amostra foi composta de 22 voluntários de ambos os sexos, com ± 39 anos de idade e IMC ≥ 35Kg/m2, 5 participantes apresentam hipertensão arterial, 3 são diabéticos. O nível de atividade física foi mensurado pelo Questionário Internacional de Atividade Física, e 50% foram classificados como sedentários, 45% irregularmente ativos e 5% ativos. Da avaliação do Inventário Beck 5,3% foram classificados no nível grave de depressão. Da escala de Rosenberg, 70% dos participantes foram classificados com baixa autoestima.**Conclusão**: Observa-se que os participantes necessitam de orientação e acompanhamento.Mudanças nos padrões de atividade física e dietéticas estimuladas através de modificações ambientais, sociais e psicológicas melhoram a qualidade de vida e favorecem a adequação da massa corporal. Nesse caso, os participantes serão acompanhados e monitorados em todas as atividades.Acreditamos que a terapia interdisciplinar será mais eficaz no tratamento da redução de peso do que o tratamento ambulatorial tradicional, conferindo maior adesão e melhora global na saúde corporal e mental e consequentemente na qualidade de vida. Contribuições para a produção de conhecimentos que fundamentam as ações de cuidado nas áreas da saúde e áreas afins, nas lutas político-profissionais e do direito universal à saúde.


Referências:
Vigitel Brasil 2017: vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico: estimativas sobre frequência e distribuição sociodemográfica de fatores de risco e proteção para doenças crônicas nas capitais dos 26 estados brasileiros e no Distrito Federal em 2017. Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância de Doenças e Agravos não Transmissíveis e Promoção da Saúde. – Brasília: Ministério da Saúde, 2018. Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica. Obesidade no Brasil. 2017. Almeida-Pititto, Silva IT, Goulart AC et al. Neck circumference is associated with non- traditional cardiovascular risk factors in individuals at low-to-moderate cardiovascular risk: cross-sectional analysis of the Brazilian Longitudinal Study of Adult Health (ELSA-Brasil). Diabetol Metab Syndr. 20;10:82, Nov 2018. doi: 10.1186/s13098-018- 0388-4. Moore, C. F., Sabino, V., Koob, G. F., & Cottone, P. Neuroscience of Compulsive Eating Behavior. Frontiers in Neuroscience. 24, 11:469, Agosto 2017. doi:10.3389/fnins.2017.00469. Geary, N. Endocrine controls of eating: CCK, leptin, and ghrelin. Physiology & behavior. 81, 719-33, 2004. 10.1016/j.physbeh.2004.04.013. Geary, N. Endocrine controls of eating: CCK, leptin, and ghrelin. Physiology & behavior. 81, 719-33, 2004. 10.1016/j.physbeh.2004.04.013. Tinkov A.A., Ajsuvakova O.P., Shalnaya M.G., Skanlny A.V. Aschner M., Suliburska J., Aaseth J. Organotins in obesity and associated metabolic disturbances. J Inorg Biochem. 8, 191:49-59, 2018. Doi 10.1016/jinorgbio. 2018.11.002.