4106247 | AVALIAÇÃO DA DILATAÇÃO CERVICAL NO TRABALHO DE PARTO NORMAL NO MOMENTO DA ADMISSÃO | Autores: José Mateus Pires|matheusp2010@gmail.com|acadêmico de Enfermagem|graduando|bolsista do Programa de Educação Tutorial - Pet (mec/ Sesu)|universidade Federal do Ceará ; Lara Leite de Oliveira||enfermeira|doutoranda do Programa de Pós-graduação Em Enfermagem da Universidade Federal do Ceará|docente do Centro Universitário Católica de Quixadá|universidade Federal do Ceará ; Eglídia Carla Figueiredo Vidal||enfermeira|doutoranda do Programa de Pós-graduação Em Enfermagem da Universidade Federal do Ceará|docente da Universidade Regional do Cariri|universidade Federal do Ceará ; Rafaella Alves de Castro||acadêmica de Enfermagem|graduanda|estudante|centro Universitário Católica de Quixadá ; Priscila de Souza Aquino||enfermeira|doutora Em Enfermagem|professora Adjunto Ii da Universidade Federal do Ceará|universidade Federal do Ceará |
Resumo: **Introdução:** As boas práticas de atenção ao parto contribuem para uma experiência positiva da parturiente. A fase ativa do trabalho de parto deve ser bem identificada e avaliada pelos profissionais. **Objetivos: **Avaliar a dilatação cervical no trabalho de parto normal momento da admissão. **Método: **Estudo avaliativo, observacional, transversal e quantitativo. Realizado de março a novembro de 2017 em quatro Maternidades (de quatro cidades: Fortaleza, Sobral, Barbalha e Quixadá) de referência na atenção obstétrica, no Estado do Ceará. A amostra foi composta por 440 puérperas com experiências de parto normal. A pesquisa foi realizada em alojamentos conjuntos das referidas maternidades e baseou-se em prontuários e em entrevistas com as parturientes. Os critérios de inclusão foram: Mulheres com mais de 12 horas de trabalho de parto normal. Respeitaram-se os aspectos éticos, tendo o estudo sido submetido e aprovado pela Plataforma Brasil. **Resultados: **Das mulheres incluídas no estudo, 396 (91,7%) foram admitidas com dilatação cervical e apenas 36 (8,3%) deram entrada sem dilatação cervical e evoluíram para o parto normal. No que tange aos centímetros de dilatação nessa admissão observou-se que a maioria 238 (54,1%) das parturientes foram admitidas de até 5 cm, o que caracteriza fase latente do trabalho de parto e 156 (35,5%) apresentaram dilatação superior à 5 cm no momento da admissão para o parto, caracterizando a fase ativa do trabalho de parto. A amostra incluiu 46 (10,5%) prontuários que se mostraram omissos no decorrer da pesquisa. **Conclusão: **Há um número grande de gestantes dando entrada na unidade destinada ao parto, ainda na fase inicial do trabalho de parto. **Contribuições para enfermagem: **Apoiar a assistência integral e de qualidade a parturiente de modo que se busque sempre as boas práticas de atenção ao parto.
Referências: Côrtes C, Oliveira S, Santos R, Francisco A, Riesco M, Shimoda G. Implementação das práticas baseadas em evidências na assistência ao parto normal. RLAE [Internet]. 1jan.2018 [citado 7maio2019];26:e2988. Available from: http://www.revistas.usp.br/rlae/article/view/144192 |