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20º SENPE • ISSN: 2237-3454
Resumo: 4104822


4104822

CARACTERIZAÇÃO CLÍNICA DA CRIANÇA E ADOLESCENTE COM DOENÇA CRÔNICA

Autores:
Aline Cammarano Ribeiro|alinecammarano@gmail.com|enfermeira|doutora Em Enfermagem|professora Adjunta do Curso de Graduação Em Enfermagem|universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, Rs, Brasil ; Camila Martins Nacke|mailingcamila@gmail.com|estudante de Graduação Em Enfermagem|graduada Em Enfermagem|bolsista de Iniciação Científica Proic/husm|universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, Rs, Brasil ; Maira Daniele Soares de Oliveira|maira.oliveira.79@outlook.com|estudante de Graduação Em Enfermagem|graduada Em Enfermagem|bolsista de Iniciação Científica Proic/husm|universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, Rs, Brasil ; Graciela Dutra Sehnem|graci_dutra@yahoo.com.br|enfermeira|doutora Em Enfermagem|professora Adjunta do Curso de Graduação Em Enfermagem|universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, Rs, Brasil ; Maria da Graça Corso da Motta|mottinha@enf.ufrgs.br|enfermeira|doutora Em Enfermagem|professora Titular do Curso de Graduação Em Enfermagem E Pós Graduação Em Enfermagem|universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, Rs, Brasil

Resumo:
**Objetivo**: Identificar as características clínicas relacionados à criança e adolescente com doença crônica. **Método**: Pesquisa multicêntrica envolvendo os municípios do estado do Rio Grande do Sul(RS/Brasil) e Santa Catarina(RS/Brasil). A pesquisa apresenta duas etapas, uma quantitativa e outra qualitativa, aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa. Em Santa Maria (RS) a etapa quantitativa, ocorreu em unidades de internação pediátrica e oncologia pediátrica de um hospital universitário, a partir de um formulário semi-estruturado realizado com o familiar/cuidador da criança ou adolescente com doença crônica, durante um ano, entre 2017 e 2018.** Resultados**:44 familiares/cuidadores responderam ao formulário. Referente as crianças ou adolescentes com doença crônica1, foi predominantemente o sexo feminino, correspondendo a 55%, com uma idade média de onze anos. Cerca de 81% encontra-se no ensino fundamental. Em relação às características clínicas, destaca-se o diagnóstico de Neoplasias, seguido por Diabetes Mellitus (tipo I e II) com 50% e 17% respectivamente, além de um tempo médio de internação de seis dias. A maioria das crianças e adolescentes não usava nenhuma tecnologia e nem apresentava outros problemas de saúde além do diagnóstico crônico. **Conclusão**: Observa-se que nesse período de coleta de dados dois diferentes tipos de doenças crônicas as quais apresentam diferentes características e demandas de cuidado, no entanto, ambas precisam de cuidados contínuos e de qualidade para reduzir as internações hospitalares, o que na maioria das vezes pode ser uma dificuldade para família, crianças e adolescentes.  **Contribuições para a enfermagem**: A partir disso a enfermagem pode realizar um cuidado direcionado com estratégias mais adequadas, considerando e analisando cada contexto da criança, adolescente e família, para que as especificidades sejam atendidas. É importante considerar cada criança e adolescente como únicos para oferecer um cuidado adequado às suas necessidades, pautado na integralidade e humanização.


Referências:
1. Nóbrega VM, Silva MEA, Fernandes LTB, Vieira CS, Reichert APS, Collet N.Doença crônica na infância e adolescência: continuidade do cuidado na Rede de Atenção à Saúde. Rev Esc Enferm USP. 2017; 51:e03226.