4104282 | O ADOLESCENTE VIVENCIANDO O PRECONCEITO | Autores: Inez Silva de Almeida|inezalmeida2016@gmail.com|enfermeira|doutorado Em Enfermagem|professora Adjunta|uerj ; Andréia Jorge da Costa|andreiajcosta@msn.com|enfermeira|doutorado Em Enfermagem|líder da Equipe de Enfermagem|uerj ; Isabela Serazo|isabella_serazo@yahoo.com.br|enfermagem|acadêmica de Enfermagem|bolsista de Projeto|uerj ; Karine Machado Cascaes||enfermagem|acadêmica de Enfermagem|bolsista de Projeto|uerj ; Ana Carolina da Costa Correia Lima||enfermagem|acadêmica de Enfermagem|bolsista de Projeto|uerj |
Resumo: O ADOLESCENTE VIVENCIANDO O PRECONCEITO
_Inez Silva de Almeida_
Andréia Jorge da Costa
Karine Machado Cascaes
Ana Carolina da Costa Correia Lima
Isabela Serazo
Introdução: Os adolescentes portadores de HIV/AIDS organizam seu cotidiano na
expectativa de manterem a qualidade de vida. No entanto convivem com o
preconceito e a discriminação. O preconceito pode ser entendido como a
percepção de depreciação e/ou exclusão, o que acarreta sentimentos
prejudiciais como vergonha, medo, ansiedade, depressão. Já o estigma sofrido
se refere às ações, atitudes ou omissões concretas que provocam danos ou
limitam benefícios às pessoas estigmatizadas. O objeto do estudo foi a relação
entre o preconceito e o estigma sofridos pelos adolescentes portadores de
HIV/AIDS, tendo como objetivo compreender o modo como esse público vivencia
esse processo. Metodologia: Trata-se de um recorte tese de doutorado, com
método descritivo e abordagem qualitativa. O cenário de pesquisa foi um
ambulatório de infectologia no Rio de Janeiro. Sete adolescentes participaram
da entrevista respeitando os critérios éticos. As entrevistas só foram
realizadas. após o parecer aprovado, sob o número CAAE nº1.963.852. O estudo
foi desenvolvido no ano de 2017. Resultados: Os depoimentos mostraram que os
adolescentes realmente vivenciam o sofrimento psíquico intenso por conta de
seu diagnóstico, que leva ao preconceito à discriminação. Nesse sentido,
evitam contar para os amigos, familiares e companheiros. Conclusão: Torna-se
imprescindível o acolhimento com a escuta sensível pela enfermeira,
favorecendo a adesão ao tratamento. Contribuições para a enfermagem: É
importante que o profissional conheça valores, cultura e estilos de vida
destes pacientes, a fim de um cuidado efetivo e eficiente. Descritores:
Adolescente; Síndrome da Imunodeficiência Adquirida; Enfermagem.
Eixo: Pesquisar para a prática e para a consolidação da ciência de enfermagem
Área temática: 5. Processo de Cuidar em Saúde e Enfermagem
Referências: AFFONSO, C. V. Qual a diferença entre puberdade e adolescência? 30 de
agosto de 2013. Disponível em
. Acesso em: 07 maio 2019. AMADEI, J. L. et. al. Identificação do conhecimento sobre proteção e prevenção do
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BARANKIN, T. Aperfeiçoar a resiliência de adolescentes e suas famílias.
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BATISTA, J. M. S. A resiliência na história de vida de adolescentes vítimas de
violência doméstica: possibilidades para a prática de enfermagem. 2011. 114 f.
Dissertação (Mestrado em Enfermagem) – Programa de Pós-Graduação em
Enfermagem, Universidade Federal do Paraná, Curitiba, 2011. |