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20º SENPE • ISSN: 2237-3454
Resumo: 4079109


4079109

PERFIL DA CLIENTELA ATENDIDA EM UMA UNIDADE DE EMERGÊNCIA PEDIÁTRICA NO MUNICÍPIO DE CABO FRIO-RJ

Autores:
Giselle Barcellos Oliveira Koeppe|gisellebarcellos@yahoo.com.br|enfermeiro|doutorado Em Enfermagem|docente|universidade Veiga de Almeida ; Duana Almeida Corrêa Monteiro||enfermeiro|graduação Em Enfermagem|enfermeira|universidade Veiga de Almeida ; Sarah Cardoso Fonseca dos Santos||enfermeiro|graduação Em Enfermagem|enfermeira|universidade Veiga de Almeida ; Luciana da Costa Nogueira Cerqueira||enfermeiro|mestrado Em Biociência|docente|universidade Veiga de Almeida ; Priscila Pradonoff Oliveira||enfermeiro|mestrado Em Psicanálise Saúde E Sociedade|docente|universidade Veiga de Almeida

Resumo:
**PERFIL DA CLIENTELA ATENDIDA EM UMA UNIDADE DE EMERGÊNCIA PEDIÁTRICA NO MUNICÍPIO DE CABO FRIO-RJ** _Giselle Barcellos Oliveira Koeppe_[1]__ Duana Almeida Corrêa Monteiro[2] Sarah Cardoso Fonseca dos Santos[3] Luciana da Costa Nogueira Cerqueira[4] Priscila Pradonoff Oliveira[5] **OBJETIVO**: caracterizar o perfil clínico epidemiológico de crianças e adolescentes atendidos em uma unidade de emergência pediátrica no município de Cabo Frio. **MÉTODO**: trata-se de um estudo descritivo, documental, retrospectivo, com abordagem quantitativa. A coleta de dados ocorreu entre setembro e outubro de 2018. O cenário foi uma Unidade de Pronto Atendimento pediátrica, localizada no Município de Cabo Frio, no Estado do Rio de Janeiro. Os dados foram coletados nos boletins de atendimento de crianças e adolescentes atendidos no cenário do estudo entre junho e dezembro de 2017.  A amostra foi formada pela seleção de 200 boletins de cada mês, escolhidos aleatoriamente, totalizando 1400 avaliações. A busca se deu por um instrumento semiestruturado, que contemplou os aspectos demográficos, clínicos e referentes ao atendimento da clientela. Os dados foram tabulados, possibilitando uma análise estatística descritiva. **RESULTADOS**: de acordo com os 1400 boletins analisados, a maior parte das crianças atendidas no período supradito era do sexo masculino (49.6%). A faixa etária predominante foi entre 2 e 6 anos incompletos (38,2%).  Os sintomas mais comuns entre os atendimentos foram febre (24,7%), tosse (18,4%) e vômitos (10,2%).  **CONCLUSÃO**: foi possível constatar a necessidade do direcionamento de ações que viabilizem o atendimento correto nas unidades de emergência, instruindo a população sobre o acompanhamento de saúde nas unidades básicas.  **CONTRIBUIÇÕES PARA A ENFERMAGEM**: o conhecimento do perfil clínico-epidemiológico pelo enfermeiro em unidades de emergência pediátrica permite reforçar a importância da realização de educação e orientação da clientela atendida, conscientizando os usuários para o devido uso dos serviços de saúde. A utilização correta das redes de emergência facilita e aprimora a assistência prestada neste cenário, à medida que possibilita a qualidade e adequação dos cuidados prestados às necessidades da população atendida. **Descritores**: serviços médicos de emergência, pediatria, enfermagem pediátrica. **Área temática**: Processo de Cuidar em Saúde e Enfermagem. * * * [1] Enfermeira, Mestre e Doutora em Enfermagem pela Escola de Enfermagem Anna Nery/Universidade Federal do Rio de Janeiro. Professora do curso de graduação em Enfermagem da Universidade Veiga de Almeida. E-mail: gisellebarcellos@yahoo.com.br. [2] Enfermeira pela Universidade Veiga de Almeida. [3] Enfermeira pela Universidade Veiga de Almeida. [4] Enfermeira. Mestre em biociência pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Professora do curso de graduação em Enfermagem da Universidade Veiga de Almeida. [5] Mestre em psicanálise saúde e sociedade pela Universidade Veiga de Almeida. Professora do curso de graduação em Enfermagem da Universidade Veiga de Almeida.


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