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20º SENPE • ISSN: 2237-3454
Resumo: 4050612


4050612

UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA: INSTRUMENTOS NÃO MATERIAIS PARA REALIZAÇÃO DO TRABALHO EM EQUIPE

Autores:
Bethania Ferreira Goulart|bethaniagoulart@yahoo.com.br|enfermeira|doutora|professor Adjunto|universidade Federal do Triângulo Mineiro ; Letícia Gabriela de Almeida Noce|almeida-lg@hotmail.com|enfermeira|graduada|residente|universidade Federal de Uberlândia ; Taynara Souza de Oliveira|taynara-102@hotmail.com|acadêmica Enfermagem|acadêmica Enfermagem|acadêmica Enfermagem|universidade Federal do Triângulo Mineiro ; Larissa Cândida Melo|larissa-cmelo@hotmail.com|acadêmica Enfermagem|acadêmica Enfermagem|acadêmica Enfermagem|universidade Federal do Triângulo Mineiro ; Bibiane Dias Miranda Parreira|bibianedias@yahoo.com.br|enfermeira|doutora|professor Adjunto|universidade Federal do Triângulo Mineiro

Resumo:
OBJETIVOS: Investigar a percepção dos profissionais da equipe de saúde, de uma Unidade de Terapia Intensiva Adulto, a respeito dos instrumentos não materiais para a realização do trabalho em equipe. MÉTODO: Pesquisa descritiva, de abordagem qualitativa e análise de conteúdo temática. A coleta de dados foi realizada por meio de entrevistas semiestruturadas, contemplando 38 profissionais de um hospital público de ensino/interior de Minas Gerais. RESULTADOS: Para os participantes da pesquisa, os instrumentos não materiais utilizados no trabalho fundamentam-se no relacionamento interpessoal ancorado na comunicação, colaboração, cooperação, união, respeito e ajuda mútua. Na perspectiva dos entrevistados, quando esses instrumentos são utilizados e vivenciados adequadamente, isso contribui para a realização do trabalho, representando um dos fatores predisponentes para o trabalho em equipe. Entretanto, quando tais instrumentos são experienciados na perspectiva do individualismo, da fragmentação, da baixa colaboração, da comunicação inadequada, e, das dificuldades de consenso e de padronização de condutas, isso se revela como dificultador para o desenvolvimento do trabalho em equipe. CONCLUSÃO: O relacionamento interpessoal pautado na comunicação/colaboração e o trabalho integrado/coletivo são identificados como instrumentos não materiais do trabalho que favorecem o desenvolvimento do trabalho em equipe e, por conseguinte, promovem melhoria da qualidade da assistência prestada ao usuário em cuidados intensivos. CONTRIBUIÇÕES OU IMPLICAÇÕES PARA A ENFERMAGEM: Faz-se necessário oportunizar e promover capacitação em serviço, preparo e sensibilização do profissional de saúde para o trabalho coletivo e integrado, possibilitando que a equipe de saúde possa aprimorar seus conhecimentos e habilidades para além da realização de procedimentos e técnicas, com vistas à implementação e valorização dos instrumentos não materiais para a concretização de um fazer em saúde mais integral e justo.


Referências:
ALEXANIAN JA, KITTO S, RAK KJ, Reeves S. Beyond the team: understanding interprofessional work in two North American ICUs. Crit Care Med. 2015; 43(9): 1880-6. MANIAS E. The concept of teamwork does not fully explain how interprofessional work occurs in intensive care. Aust Crit Care. 2015; 28(4): 235-7. MINAYO MC. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. São Paulo: Hucitec; 2013.