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20º SENPE • ISSN: 2237-3454
Resumo: 4014328


4014328

REDES DE APOIO A IDOSOS FREQUENTADORES DE UM GRUPO DE CONVIVÊNCIA

Autores:
Elisa Monteiro Magalhaes Bamberg|elisamonteirom@gmail.com|enfermeira|pos Graduada|enfermeira Gerontóloga|uff ; Thaís de Medeiros Oliveira|thaismeoli@gmail.com|enfermeira|pos Graduanda|enfermeira|uff ; Érika Adriana Torres Hernandez|adriana.torres@uaslp.mx|enfermeira|doutoranda|professora Universitária|universidad Autónoma de San Luis Potosí

Resumo:
**Objetivos: **Identificar as redes de apoio a idosos frequentadores de um grupo de convivência, reconhecendo os fatores que influenciam o nível de bem-estar do indivíduo idoso. **Método:** Estudo de campo, do tipo descritivo e abordagem qualitativa, realizado com 06 idosos de um grupo de convivência localizado na cidade de Niterói, estado do Rio de Janeiro. Os dados foram coletados em março de 2019, mediante a questionário socio demográfico e entrevista estruturada contendo 10 perguntas abertas, sendo analisados por estatística simples descritiva e conteúdo temático, apresentadas em categorias analíticas. O estudo foi aprovado pelo CEP/UFF. **Resultados:** O material colhido foi organizado em 03 categorias: o perfil sociodemográfico, a Rede de Apoio ao Idoso e as Atividades/Situações de Bem-estar, que abordam a importância das relações sociais, principalmente através da família como suporte social, na saúde da pessoa idosa, haja visto que o contato com outras pessoas serve como parâmetro para auto avaliação, autoconhecimento e também para evitar o isolamento social em idosos. **Conclusão: **O suporte social é de extrema relevância ao aumento da confiança pessoal, da satisfação com a vida, da capacidade de enfrentar problemas, aumentando a autoestima e a vontade de viver, haja visto que os contatos sociais permitem engajamento social, que também é uma forma de se chegar ao bom envelhecimento. C**ontribuições para enfermagem: **O estudo contribui para a desmistificação de alguns aspectos referentes à velhice, como, a ideia os idosos tendem a diminuir suas redes de relações sociais no período de envelhecimento, demonstrando assim, menos satisfação para com a vida. Apesar de muitos pensarem que envelhecer seja sinônimo de não desenvolvimento, e sim de adoecimento, afastando-se de tudo, a realidade é que, ao envelhecer há inúmeras possibilidades de o indivíduo continuar ativo, com significativa qualidade de vida.


Referências:
GUEDES, Marcelo Barbosa Otoni Gonçalves; LIMA, Kenio Costa; CALDAS, Célia Pereira; VERAS, Renato Peixoto. Apoio social e o cuidado integral à saúde do idoso. Physis Revista de Saúde Coletiva. Rio de Janeiro, v. 27, n. 4, p. 1185-1204, 2017. Disponível em: . Acesso em:   10 mar 2019.   IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Sinopse no Censo Demográfico do Brasil. Brasília: IBGE, 2010. Disponível em: . Acesso em 10 mar 2019.   NETO, João Bastos Freire. Envelhecimento no Brasil e Saúde do Idoso: SBGG divulga carta aberta à população. Rio de Janeiro: SBGG, 2014. Disponível em: . Acesso em 12 de mar de 2019.