3793359 | ASSISTÊNCIA AS PESSOAS COM CÂNCER PELA EQUIPE DE SAÚDE DA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA | Autores: Laís de Miranda Crispim Costa|laismcc@gmail.com|enfermeira|doutora|professora Adjunta|universidade Federal de Alagoas ; Michel Allysson Batista|michel.ufal@gmail.com|enfermeiro|enfermeiro|egresso da Escola de Enfermagem da Ufal|universidade Federal de Alagoas ; Danielly Santos dos Anjos Cardoso|dananjos@yahoo.com.br|enfermeira|mestre|professora Assistente|universidade Federal de Alagoas ; Fernanda Silva Monteiro|proffmonteiromonteiro@gmail.com|enfermeira|mestre|professora Assistente|universidade Federal de Alagoas ; Cinthia Rafaela Amaro Gonçalves|cinthiagoncalves05@gmail.com|enfermeira|mestranda|estudante de Pós-graduação|universidade Federal de Alagoas |
Resumo: **Introdução: **De acordo com a portaria que instituiu a Política Nacional de Atenção Oncológica (PNAO) cabe a Atenção Básica envolver ações de caráter individual e coletivo, voltadas para a promoção da saúde e prevenção do câncer, bem como ao diagnóstico precoce e apoio à terapêutica de tumores, aos cuidados paliativos e às ações clínicas para o seguimento de doentes tratados (BRASIL, 2005). **Obj****etivo**: analisar a assistência prestada aos usuários com câncer pela equipe de saúde da Estratégia Saúde da Família. **Método:** Estudo qualitativo, de natureza descritivo-exploratória. 10 pessoas participaram do estudo, cuja as entrevistas foram analisadas a partir da análise de conteúdo. **Resultados: **Da problematização das falas dos participantes, usuários do SUS, acerca da assistência recebida, emergiram as seguintes categorias de análise: A difícil jornada para conseguir acesso ao serviço de saúde; O papel decisivo do Agente Comunitário de Saúde (ACS); e A experiência de (des)cuidado. **Conclusão: **A ausência de uma rede de atenção oncológica existente ou minimamente estruturada colabora para que o usuário enfrente uma longa jornada para conseguir assistência; para aqueles que conseguem atendimento na UBS, o ACS se configura como um importante elo entre o usuário e o serviço, apesar do não investimento em ampliação da cobertura da Estratégia Saúde Família no município. **Contribuições para a Enfermagem: **buscou-se refletir sobre as demandas atuais no âmbito da oncologia na atenção básica, o que impacta em uma oferta de cuidado humanizado e contínuo.
Referências: BRASIL. Ministério da Saúde. Política Nacional de Atenção Oncológica. Brasília, 2005.
BRASIL. Ministério da Saúde. Saúde da Família: uma estratégia para a reorientação do modelo assistencial. Brasília, 1997.
DE OLIVEIRA, Joely Maria; REIS, Juliana Benevenuto; DA SILVA, Rondinele Amaral. Busca por cuidado oncológico: percepção de pacientes e familiares. Revista de Enfermagem UFPE Online. Recife, 12(4):938-46, abr., 2018
DE SOUZA, Geize Rocha Macedo; CAZOLA, Luiza Helena de Oliveira; DE OLIVEIRA, Sandra Maria do Valle Leone. Atuação dos enfermeiros da estratégia saúde da família na atenção oncológica. Escola Anna Nery Revista de Enfermagem. Rio de Janeiro v. 21, n. 4, 2017.
WHO, World Health Organization. Global Action plan for the prevention and control of noncommunicable diseases 2013-2020. Geneva, 2013. |