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20º SENPE • ISSN: 2237-3454
Resumo: 3757228


3757228

VIOLÊNCIA INFANTO-JUVENIL SOB A ÓTICA DA MÍDIA IMPRESSA PARAENSE

Autores:
Brenda Jamille Costa Dias|bjamillecdias@gmail.com|estudante|discente do Curso de Enfermagem/ics/ufpa, 6ª Período, Bolsista Pibic/fapespa E Voluntária do Programa de Extensão (proex).|graduanda|universidade Federal do Pará ; Raine Marques da Costa|rainemarques21@gmail.com|enfermeira|enfermeira|enfermeira|universidade Federal do Pará ; Adria Vanessa da Silva|adriavanessa@msn.com|enfermeira|enfermeira, Mestranda do Programa de Pós-graduação Em Enfermagem/ics/ufpa|enfermeira|universidade Federal do Pará ; Sheila Barbosa Paranhos|sheilabparanhos@bol.com.br|enfermeira|enfermeira, Mestre Em Enfermagem/ics/ufpa|enfermeira|universidade Federal do Pará ; Vera Lúcia de Azevedo Lima|veraluci@ufpa.com|enfermeira|enfermeira, Doutora Em Enfermagem, Docente Faculdade de Enfermagem E do Programa de Pós-graduação Em Enfermagem/ics/ufpa, Coordenadora do Programa Empoderamento E Fortalecimento da Mulher Amazônica F

Resumo:
**Objetivo:** Analisar a violência contra crianças e adolescentes do sexo feminino narrado pela mídia impressa. **Metódos:** Estudo do tipo descritivo com abordagem quantitativa. Foram consultadas as edições do jornal O Liberal, entre os anos 2016 e 2017, sobre violência contra crianças e adolescentes do sexo feminino ocorridas no Estado do Pará. **Resultados:** Foram lidos 730 exemplares do jornal e encontrados 99 notas referentes a violência contra a crianças e adolescentes do sexo feminino. A pesquisa aponta que faixa etária predominante foi entre 10 e 12 anos. Quanto ao tipo de violência, a sexual apresentou-se em 59,60% das notas, a residência foi o local de maior ocorrência (70,52%), o estupro foi o meio empregado (61,26%), genitália o local mais atingido (55,93%) e a maioria dos casos de violência foram perpetrados por conhecidos (47, 40%). Com relação aos autores da violência, o sexo masculino foi o mais predominante (43,85%), com a faixa etária entre 19 e 26 anos (27,91%), a maioria dos agressores são casados (53,85%). Quanto a profissão/ocupação, não teve uma profissão que destacou mais que as outras, foram encontrados nos mais variados níveis socioeconômicos. **Conclusão:** É indispensável o papel da mídia impressa para a divulgação de assuntos pertinentes e assim subsidiar pesquisas científicas para coibir esta forma de violência. **Contribuições para Enfermagem: **É inegável para a enfermagem a compreensão do fenômeno da violência para poder enfrentar este problema e assim, assegurar os direitos da criança e do adolescente à um desenvolvimento saudável.


Referências:
1. Machado JC, Viana VB, Rogrigues VP, Araújo RT, Pires VMMM, Vilela ABA. Violência doméstica contra a criança sob a ótica de estudantes de graduação em enfermagem. Rev Enferm UFSM. 2018 Jan./Mar; 8(1): 157-171.