3687950 | A REPRESENTAÇÃO SOCIAL DA MORTE PARA ENFERMEIROS DE DIFERENTES RELIGIÕES | Autores: Priscila Cristina da Silva Thiengo|profprithiengo@gmail.com|enfermeira|mestre|professora Assistente do Departamento de Enfermagem Médico Cirúrgica da Faculdade de Enfermagem da Universidade do Estado do Rio de Janeiro|faculdade de Enfermagem da Universida ; Antonio Marcos Tosoli Gomes|mtosoli@gmail.com|enfermeiro.|doutor Em Enfermagem|professor Titular da Faculdade de Enfermagem da Universidade do Estado do Rio de Janeiro|faculdade de Enfermagem da Universidade do Estado do Rio de Janeiro ; Alba Nunes da Silva|albanunes19@gmail.com|enfermeira|mestranda Em Enfermagem|mestranda|faculdade de Enfermagem da Universidade do Estado do Rio de Janeiro ; Luiz Carlos Moraes França|lcmoraesfranca@hotmail.com|enfermeiro|mestre|participante do Grupo de Pesquisa|faculdade de Enfermagem da Universidade do Estado do Rio de Janeiro ; Virginia Paiva Figueiredo Nogueira|virginiafigueiredo@yahoo.com.br|enfermeira|doutora Em Enfermagem|participante do Grupo de Pesquisa|faculdade de Enfermagem da Universidade do Estado do Rio de Janeiro |
Resumo: **OBJETIVO **Descrever a estrutura da representação social da morte para enfermeiros de diferentes grupos religiosos.
**MÉTODO **Pesquisa descritiva, qualitativa, baseada na Teoria das Representações Sociais, em sua abordagem estrutural**. **198 enfermeiros de um Hospital Universitário responderam às evocações livres ao termo indutor “Morte”. A coleta de dados foi realizada no período de março a outubro de 2015. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa sob parecer nº 699.220 e obedeceu às normas da Resolução 466. A análise foi realizada a partir da construção do quadro de quatro casas pelo software EVOC 2005.
**RESULTADOS **A partir da construção da análise, pode-se perceber a forma com a qual os profissionais de saúde representam a morte, apresentando, como características marcantes, a dimensão afetiva, caracterizada pela expressão do sentimento _tristeza_ para os três grupos religiosos, presentes no quadrante superior esquerdo, que caracterizam o possível núcleo central da representação, uma vez que elas foram frequentemente e mais prontamente evocadas.
**CONCLUSÃO **O termo tristeza foi comum a todas as religiões, demonstrando que esse sentimento é intrínseco ao ser humano, construindo uma ideia de que não importa a sua crença, a tristeza estará presente diante do processo de morte, seja por parte do profissional, dos familiares ou do próprio ser cuidado.
**CONTRIBUIÇÕES PARA A ENFERMAGEM **O cuidar possui uma perspectiva mais ampla, no qual se estende para além das necessidades biológicas, englobando as necessidades emocionais, psicológicas, sociais e também espirituais. Ao valorizar a espiritualidade no cuidado, o enfermeiro torna-se capaz de ver o mundo e oferecer seus fundamentos e conexões essenciais para o agir, cuja prioridade é a de utilizar suas habilidades profissionais para aliviar o sofrimento do paciente, em todas as suas formas.
**DESCRITORES: **Morte; Enfermagem; Religião
**OBJETIVO **Descrever a estrutura da representação social da morte para enfermeiros de diferentes grupos religiosos.
**MÉTODO **Pesquisa descritiva, qualitativa, baseada na Teoria das Representações Sociais, em sua abordagem estrutural**. **198 enfermeiros de um Hospital Universitário responderam às evocações livres ao termo indutor “Morte”. A coleta de dados foi realizada no período de março a outubro de 2015. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa sob parecer nº 699.220 e obedeceu às normas da Resolução 466. A análise foi realizada a partir da construção do quadro de quatro casas pelo software EVOC 2005.
**RESULTADOS **A partir da construção da análise, pode-se perceber a forma com a qual os profissionais de saúde representam a morte, apresentando, como características marcantes, a dimensão afetiva, caracterizada pela expressão do sentimento _tristeza_ para os três grupos religiosos, presentes no quadrante superior esquerdo, que caracterizam o possível núcleo central da representação, uma vez que elas foram frequentemente e mais prontamente evocadas.
**CONCLUSÃO **O termo tristeza foi comum a todas as religiões, demonstrando que esse sentimento é intrínseco ao ser humano, construindo uma ideia de que não importa a sua crença, a tristeza estará presente diante do processo de morte, seja por parte do profissional, dos familiares ou do próprio ser cuidado.
**CONTRIBUIÇÕES PARA A ENFERMAGEM **O cuidar possui uma perspectiva mais ampla, no qual se estende para além das necessidades biológicas, englobando as necessidades emocionais, psicológicas, sociais e também espirituais. Ao valorizar a espiritualidade no cuidado, o enfermeiro torna-se capaz de ver o mundo e oferecer seus fundamentos e conexões essenciais para o agir, cuja prioridade é a de utilizar suas habilidades profissionais para aliviar o sofrimento do paciente, em todas as suas formas.
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