3554688 | Higienização das mãos de acompanhantes, acadêmicos e enfermeiros residentes: ações para o fortalecimento da ciência da enfermagem | Autores: Ronilson Gonçalves Rocha|ronilsonrocha@globo.com|enfermeiro|doutorado|professor Adjunto da Faculdade de Enfermagem da Uerj|universidade do Estado do Rio de Janeiro ; Ronilson Gonçalves Rocha|ronilsonrocha@globo.com|enfermeiro|doutorado|professor Adjunto da Faculdade de Enfermagem da Uerj|universidade do Estado do Rio de Janeiro ; Andressa Theodoro Marques|enf.theodoro2014@hotmail.com|enfermeira|residente de Enfermagem|enfermeira Residente Em Terapia Intensiva|universidade do Estado do Rio de Janeiro ; Thayanne Gama de Marins|thaymarins@live.com|enfermeira|graduação|enfermeira Recém Egressa Uerj|universidade do Estado do Rio de Janeiro ; Joyce Martins Arimatea Branco Tavares|joyarimatea@yahoo.com.br|enfermeira|doutorado|professora Adjunta da Faculdade de Enfermagem da Uerj|universidade do Estado do Rio de Janeiro |
Resumo: **Introdução**: Florence Nightingale descreveu procedimentos de cuidados relacionados aos pacientes e ao ambiente com a finalidade de diminuir riscos de Infecção Hospitalar, apontando em 1856 importante redução dos índices desse tipo de infecção ao padronizar procedimentos de higiene e limpeza. Ainda nos dias atuais as infecções hospitalares representam um sério problema de saúde pública. **Objetivo**: Avaliar como a lavagem simples das mãos é realizada por Acadêmicos, Residentes de enfermagem e acompanhantes de pacientes; Identificar como esses grupos higienizam as mãos depois de simulada contaminação. **Método**: Estudo descritivo exploratório com 90 voluntários distribuídos em (G1-Residentes; G2-Acadêmicos; G3-Acompanhantes). Registrou-se as informações em instrumento de avaliação seguindo-se manual de higienização simples das mãos (ANVISA/2015). Pesquisa aprovado pelo CEP (Parecer:2.612.079). **Resultados**: O G2 teve maior média de tempo de higienização (122 segundos). Retirada de adornos: verificou-se a ocorrência em 96,5% do G1; 100% no G2 e 73,4% no G3. Fizeram lavagem interdigital 43,3% do G1; 56,7% do G2 e 33,4% do G3. Esfregaram o dorso das mãos 100% do G1; 83,3% do G2 e 70,0% do G3. Esfregaram os punhos 86,7% do G1; 80,0% do G2; 53,3% do G3. Friccionaram as polpas digitais 60,0% do G1; 70,0% do G2 e 29,4% do G3. O conteúdo depositado nas mãos dos participantes encontrava-se visível em 63,3% do G1; 90,0% do G2 e 86,3% do G3. **Discussão**: Houve falha grave na técnica de higienização das mãos dos três grupos apesar da superioridade técnica e conhecimento científico dos grupos 1 e 2 em relação ao G3. **Conclusões: **demonstrou-se que nenhum dos grupos atingiu o objetivo esperado, notando-se evidente presença de vestígios de contaminação em suas mãos, indicando para a necessidade de retreinamentos e ações educativas para os grupos.
Referências: 1 Agencia nacional de vigilância sanitária. Anvisa. Manual de referência técnica para a higiene das mãos. 1 ed. Rio de Janeiro: World Health Organization. p. 35, 2015.
2 Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Segurança do Paciente em Serviços de Saúde: Higienização das Mãos / Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Brasília: Anvisa, p.105, 2009. Disponível em : Acesso em: 26 Jan. 2018.
3 Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Higienização das mãos em serviços de saúde/ Agência Nacional de Vigilância Sanitária.– Brasília : Anvisa, p.52, 2007. Disponível em: Acesso em: 26 Jan. 2018.
4 Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. RDC n°. 63, de 25 de novembro de 2011. Dispõe sobre os Requisitos de Boas Práticas de Funcionamento para os Serviços de Saúde. Diário Oficial da União, 2011. Disponível em: http://portal.anvisa.gov.br/wps/wcm/connect/3fcb208049af5f1e96aeb66dcbd9c63c/RDC+36+de+25_11_2011+Vers%C3%A3o+Publicada.pdf?MOD=AJPERES> Acesso em: 20 Jan. 2018.
5 CORREA, I; RANALI, J, PIGNATARI, A.C.C. Observação do comportamento dos profissionais em relação ao procedimento da lavagem das mãos no plano assistencial à criança internada. Rev. Nursing..p 4(42):18-21, 2001. Disponível em: Acesso em: 20 Jan. 2018.
6 CUNHA, Esdras Barros; COHEN, Juliana Vieira Frezza Bernardes. ASPECTOS RELEVANTES DA PREVENÇÃO E CONTROLE DE INFECÇÕES HOSPITALARES. Revista Saber Cientifico, Porto Velho, v. 01, n. 01, p.01-06, out. 2016. |