3415595 | FATORES DE RISCOS E COMORBIDADES EM PESSOAS COM DIABETES MELLITUS | Autores: Maria de Nazaré de Souza Ribeiro|mnribeiro2@gmail.com|enfermeira|doutora|professora|universidade do Estado do Amazonas ; Selma Barboza Perdomo|sperdomo@uea.edu.br|enfermeira|mestre|professora|universidade do Estado do Amazonas ; Cleisiane Xavier Diniz|cxdiniz@gmail.com|enfermeira|doutora|professora|universidade do Estado do Amazonas ; Joaquim Hudson de Souza Ribeiro|jhudsonmanaus@hotmail.com|psicólogo|doutor|professor|faculdade Salesiana Dom Bosco ; Orlando Gonçalves Barbosa|obarbosa7@hotmail.com|psicólogo|mestre|professor|faculdade Salesiana Dom Bosco |
Resumo: INTRODUÇÃO: A prevalência do Diabetes mellitus tipo 2 (DM2), vêm crescendo ao
longo das últimas décadas em função de vários fatores de risco e comorbidades,
tais como a alimentação inadequada, a obesidade, o sedentarismo, a
hipertensão, a dislipidemia, dentre outras1,2,3. OBJETIVO: Identificar fatores
de risco e comorbidades em pessoas com diabetes mellitus tipo 2 (DM2).
METODOLOGIA: estudo transversal, descritivo com abordagem quantitativa, com
amostra de 56 pacientes diabéticos, participante do projeto “Efeitos das
práticas de promoção de saúde e resiliência em pessoas com diabetes”,
residentes na zona sul da cidade de Manaus, Amazonas. RESULTADO E DISCUSSÃO:
Do total, 74% eram mulheres, com média de idade de 61,3 anos; 50% eram
sedentários; 46,4% com dislipidemia; 39,3% apresentavam sobrepeso/obesidade;
35,7% possuíam antecedente familiar de doença cardiovascular; 35,7 tinham
hipertensão; 25% eram tabagistas; depressão, hipertireoidismo, esteatose
hepática, reumatismo, osteoporose e doença renal apareceram em 7% dos
pacientes. Somente 6% dos pacientes referiram não possuir nenhum desses
fatores de risco ou comorbidade. Percebe-se, neste grupo estudado, a relevante
presença de fatores de risco e comorbidades, associados, principalmente ao
sedentarismo (50%) e alimentação inadequada que leva a dislipidemia (46,4%) e
a obesidade (39,3%). CONCLUSÃO/IMPLICAÇÕES PARA A ENFERMAGEM: Destaca-se a
necessidade de monitoramento constante da saúde de pessoas com DM2 e ações que
possibilitem a não progressão desses fatores e o consequente aparecimento de
complicações relativas à diabetes ou outras comorbidades já instaladas. Nesse
sentido, identificar tais fatores pode subsidiar o planejamento e a
implementação de ações em saúde pela enfermagem e outros profissionais,
dirigidas a essa população
Referências: 1. Bertonhi LG, Dias JCR. Diabetes mellitus tipo 2: aspectos clínicos, tratamento e conduta dietoterápica. Revista Ciências Nutricionais, 2018; 2(2):1-10
2. Cecilio HP, Arruda GO, Teston EF, Santos AL, Marcon SS. Comportamentos e comorbidades associados às complicações microvasculares do diabetes. Acta Paul Enferm. 2015; 28(2):113-9
3. Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC). Diretriz brasileira baseada em evidências sobre prevenção de doenças cardiovasculares em pacientes com diabetes: posicionamento da SBD, da SBC e da SBEM. Arq Bras Cardiol 2017; 109(6Supl.1):1-31 |