3388702 | O NAMORO E AS VULNERABILIDADES NAS PRÁTICAS SEXUAIS DE ADOLESCENTES | Autores: Carina Bulcão Pinto|cacabulcao@gmail.com|enfermeira|mestre|professora do Magistério Superior|universidade Federal do Rio de Janeiro - Ufrj Polo Macaé ; Ana Beatriz Azevedo Queiroz|abaqueiroz@hotmail.com|enfermeira|doutora|professora do Magistério Superior|universidade Federal do Rio de Janeiro - Ufrj ; Gabriela Silva dos Santos|sisan.gabi@hotmail.com|enfermeira|mestre|estudante de Pós-graduação - Doutorado|universidade Federal do Rio de Janeiro - Ufrj ; Lídia Santos Soares|lidiasantossoares@gmail.com|enfermeira|mestre|professora do Magistério Superior|universidade Federal Fluminense - Uff Polo Rio das Ostras ; Maria Aparecida Vasconcelos Moura|maparecidavas@yahoo.com.br|enfermeira|doutora|professora do Magistério Superior|universidade Federal do Rio de Janeiro - Ufrj |
Resumo: Trata-se de uma pesquisa que buscou identificar as representações sociais (RS)
do namoro sobre risco/vulnerabilidade nas práticas sexuais de adolescentes,
utilizando como eixo teórico a Teoria das Representações Sociais (TRS).
Objetivos: Analisar os reflexos do namoro nas representações sociais acerca da
vulnerabilidade nas práticas sexuais dessas adolescentes; Discutir as
implicações que tais representações trazem para as práticas/atitudes
preventivas. Metodologia: Pesquisa do tipo quanti-qualitativa e descritiva,
com abordagem plurimetodológica, utilizando as abordagens estrutural e
processual da TRS. Foram aplicados três diferentes instrumentos de coleta -
teste de evocação livre; formulário sociodemográfico e; roteiro de entrevista
semiestruturada. Os conteúdos gerados a partir dos instrumentos foram
processados pelos _softwares _EVOC e ALCESTE. Resultados: Participaram 104
adolescentes femininas na primeira etapa de captação de dados e 30
adolescentes na segunda etapa. Todas com faixa etária de 15 a 19 anos e
estudantes de uma escola de ensino médio do município do Rio de Janeiro. Os
resultados demonstraram que as representações que as entrevistadas têm acerca
do namoro ilustram conteúdos e sentidos que emergem de seu meio familiar,
social e cultural. A grande maioria das participantes ancoraram o namoro no
núcleo familiar, apontando o amor e a confiança como a prevenção de riscos nas
práticas sexuais. Enquanto que outro grupo de adolescentes representou o
namoro como um status social para a liberdade sexual, identificando riscos e
não confiando em seu namorado. Conclusão: As diferentes características na
representação sugerem novos modelos de relacionamento que vigoram na
atualidade, devendo os profissionais de saúde se atentar às mudanças sociais
no que tange o namoro e as práticas sexuais. Contribuições da enfermagem:
Estes apontamentos remetem para situações de vulnerabilidades significativas,
mostrando-se fundamental a reorganização da assistência à mulher adolescente e
a funcionalidade das políticas públicas atuais, que por vezes não acompanham a
velocidade das mudanças sociais ocorridas neste público.
Referências: S. A. Moscovici. Psicanálise, sua imagem e seu público. Ed: Petrópolis, VOZES,2012a.
M. L. Heilborn; S. C. Cristiane. Juventude, de gênero e sexuais práticas no Brasil. Revista Psicologia e Sociedade. vol.25, Belo Horizonte 2013. |